Judi Dench está farta da pergunta sobre quando é que se vai reformar.

Ela voltou a ser-lhe feita na reabertura do Teatro Ashcroft, em Croydon (sul de Londres) e, segundo o Daily Mirror, a reação foi "Estou tão cansada da pergunta".

A lenda do teatro, cinema e televisão acrescentou que "as pessoas reformam-se para andar, pintar ou viajar. Todas essas coisas. Bem, eu consigo fazer isso. Estou a fazer o trabalho que faria se me reformasse".

Com 84 anos, a atriz continua imparável: nos últimos meses chegaram aos cinemas "Uma Traição Necessária" e "All Is True", faltando ainda a aguardada adaptação do musical "Cats", que estreia em dezembro.

No ano que vem, estará em mais três filmes, incluindo "Artemis Fowl", uma grande aposta da Disney.

A sua carreira começou nos palcos em 1957 e apesar de se ter estreado no cinema em 1964, só numa fase mais tardia da carreira ganhou reconhecimento.

Primeiro quando se tornou M., a diretora do MI6 na saga James Bond, a partir de 1995, e depois com a nomeação para o Óscar de Melhor Atriz com "Sua Majestade, Mrs Brown" (1997).

A estatueta como Atriz Secundária veio logo a seguir, pelo papel da rainha Isabel I em "A Paixão de Shakespeare" (1998).

Trabalhou com grandes realizadores como Stephen Frears, Kenneth Branagh, Clint Eastwood e Sam Mendes, recolhendo ainda mais nomeações para os Óscares por "Chocolate" (2000), "Iris" (2001), "Mrs.  Henderson" (2006), "Diário de um Escândalo" (2007) e "Filomena" (2013).

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