Jason Stathan confirmou que estaria à altura do desafio e gostaria mesmo de ser o próximo James Bond, não obstante estar a menos de dois meses de fazer 48 anos e ser até mais novo do que o atual agente, Daniel Craig, que confirmou que «007 - Spectre» será provavelmente o seu último filme para a saga.

A franca admissão surgiu durante uma entrevista ao The Guardian, quando lhe recordaram que vai fazer a sequela de «Layer Cake - Crime Organizado» (2005), que tem sido apontado como o filme que convenceu os produtores da saga das capacidades de Daniel Craig. Ora, em «Viva La Madness» Stathan irá precisamente interpretar a mesma personagem.

Jason Stathan está a ser muito elogiado pelo seu mais recente filme, «Spy», onde surge ao lado de Melissa McCarthy como um agente secreto britânico descrito como uma «paródia brilhante» da personalidade cinematográfica que criou na sua bem sucedida carreira como estrela de filmes populares da dita «série B», nomeadamente as sagas «Crank - Veneno no Sangue» e «Correio de Risco», com ocasionais papéis em grandes produções de Hollywood como «Os Mercenários» e «Velocidade Furiosa 7».

Reconhecendo que Craig tem sido um excelente Bond, Stathan assumiu ainda que, dadas as suas origens «proletárias», seria «um Bond decente, mas ele seria muito, muito diferente». Ao mesmo tempo, colocou de parte a hipótese de ser um vilão: «Não é para mim. Preferia ser o outro tipo».

Na mesma entrevista, o ator revela-se pouco impressionado com a ação nos filmes de super-heróis e as suas estrelas: «Coloca-se uma capa e coloca-se o fato justo e já se é um super-herói? Não estão a fazer nada! Estão na sua roulote. É totalmente criada por duplos e ecrã verde. Como é que posso ficar entusiasmado com isso?».

«Spy» estreia esta semana nas salas de cinema.