A caminho dos
Óscares 2019
A azáfama em torno da passadeira vermelha e o entusiasmo dos turistas são semelhantes a anos anteriores.
Os preparativos também: a montagem da estrutura, que ocupa uma grande porção do passeio da fama, na Hollywood Boulevard, começou no início da semana e teve o ponto alto com o desenrolar dos 274 metros da passadeira vermelha, que fica protegida com plástico até à cerimónia.
Hollywood prepara-se para a sua grande noite dos Óscares, que podia ser a do regresso à normalidade após a polémica #OscarsSoWhite, "Envelopegate" entre "La La Land" e Moonlight" e os estilhaços dos movimentos #MeToo e Time's Up, mas que afinal promete ser atípica: esta será a primeira cerimónia em 30 anos sem anfitrião.
De facto, se ao substituir Richard Nixon na presidência dos EUA, que se demitiu por causa do escândalo Watergate, Gerald Ford anunciou que chegara "ao fim o nosso longo pesadelo nacional", a Academia poderá dizer o mesmo quando terminar a cerimónia dos Óscares.
A organização nunca foi tão caótica à vista de todos: Kevin Hart teve de desistir de ser o anfitrião em dezembro após a controvérsia gerada por mensagens homofóbicas antigas nas redes sociais e a Academia também foi forçada, apenas na semana passada, a recuar na decisão de entregar quatro estatuetas em categorias técnicas nos intervalos após as críticas severas de nomes proeminentes da indústria.
Antes, falhara a tentativa de criar uma estatueta para uma categoria que seria chamada de "filme popular, obrigando à retirada da ideia que tinha como objetivo atrair mais espectadores devido à queda das audiências nos últimos anos.
O objetivo mantém-se e os produtores da cerimónia prometeram compensar a ausência da cabeça-de-cartaz que costuma ser o anfitrião com grandes estrelas para apresentar categorias e outros segmentos. E não apenas do mundo do cinema: estão prometidos os Queen com Adam Lambert e o maestro venezuelano Gustavo Dudamel à frente da Orquestra Filarmónica de Los Angeles durante a homenagem às personalidades falecidas no ano passado.
Depois, há Lady Gaga com Bradley Cooper numa atuação ao vivo de "Shallow", de "Assim Nasce Uma Estrela": quando começar a 91ª edição dos Óscares este domingo à noite (uma da manhã de segunda-feira em Portugal continental), apenas a artista parece ter garantida a estatueta pela canção.
Uma cerimónia de incertezas
Na corrida para Melhor Filme, todos os oito filmes têm apoiantes e detratores e esta parece ser a corrida mais aberta dos últimos anos.
Hollywood enviou sinais contraditórios sobre os seus favoritos: pela primeira vez, os prémios dos principais sindicatos americanos tiveram resultados diferentes. Os produtores escolheram "Green Book", os realizadores "Roma" (Alfonso Cuarón) e os atores "Black Panther". Para baralhar, os argumentistas optaram por "Can You Ever Forgive Me?” e "Eighth Grade", que nem sequer estão na corrida para Melhor Filme (o segundo nem está nomeado para o que quer que seja).
Neste cenário, tudo pode acontecer: com a Academia a receber nos últimos anos membros mais novos, diversos e de todo o mundo, nunca esteve tanto em causa o domínio dos votantes americanos, mais previsíveis, maioritariamente homens, brancos e de idade avançada.
Sim, o vencedor pode ser "Roma". Seria o mais previsível pois tem dez nomeações e lidera a lista com "A Favorita". O drama autobiográfico do mexicano Alfonso Cuarón também já ganhou muitos prémios de associações de críticos e é um dos favoritos das sondagens. E a ausência de surpresa não reduziria o impacto histórico, não só por se tratar de uma produção da Netflix, mas também porque seria a primeira vez que ganhava uma produção num idioma diferente do inglês.
Naturalmente favorito também a Melhor Filme Estrangeiro pelo México (mas atenção ao polaco "Cold War: Guerra Fria"), o próprio Cuarón também deve ganhar a corrida dos realizadores e ainda o da fotografia.
"Green Book" só tem cinco nomeações, mas é o outro filme que se destaca nas previsões. O retrato da amizade entre o famoso pianista negro Donald Shirley e o seu motorista branco Tony 'Lip', estabelecida durante uma viagem pelo sul dos Estados Unidos em plena época da segregação, é visto como mais "positivo" sem deixar de ter uma mensagem que remete para a atualidade americana.
Além disso, num boletim em que é pedido aos votantes para ordenarem os filmes por ordem de preferência, esta pode ser a escolha mais consensual para os votantes que não estão interessados em dar prémios à Netflix, criticada pelos estúdios tradicionais por privilegiar a distribuição na internet, ou a um filme estrangeiro a preto e branco. Sem esquecer que claramente parece estar garantido o Óscar de Melhor Ator Secundário para Mahershala Ali.
Mais distantes estão as hipóteses de “Black Panther”, que já fez história ao tornar-se o primeiro filme da Marvel e de super-heróis na corrida ao prémio principal. O elenco foi premiado pelo Sindicato dos Atores, mas o último filme a ganhar sem estar nomeado pela realização, atores ou argumento foi "Grand Hotel" em 1932. E esse foi uma anomalia: a única nomeação que tinha era Melhor Filme. Por outro lado, não deixa de ser o maior sucesso de bilheteira o ano passado nos EUA e tornou-se um fenómeno cultural, pelahistória e por ter um elenco maioritariamente negro.
Os outros cinco filmes na corrida não ganharam prémios dos sindicatos, mas não devem ser desvalorizados.
Veja-se "Bohemian Rhapsody": há meses que anda a ser subestimado o impacto emocional do "biopic" sobre Freddie Mercury e os Queen, que se tornou um sucesso gigantesco em todo o mundo apesar de ter sido arrasado pelos críticos. Agora, está nomeado para cinco Óscares e Rami Malek é o favorito para ganhar Melhor Ator e ainda é provável que se juntem ao palmarés Montagem, Efeitos Sonoros e Mistura de Som. Com estas contas, só fica a faltar Melhor Filme. Um obstáculo: o realizador Bryan Singer, que manteve o crédito apesar de despedido com 85% do filme feito e voltou a ser acusado de abusos sexuais.
Já "Assim Nasce Uma Estrela" tornou-se o favorito em outubro e entretanto perdeu tudo o que precisava ganhar para manter o estatuto. Bradley Cooper nem sequer está na corrida para realizador, mas as oito nomeações mostram que o filme é respeitado e popular. Pode ser outra escolha consensual, apesar de ser a quinta versão da mesma história, ela é sobre o mundo do entretenimento e isso pode fazer a diferença.
As dez nomeações de "A Favorita" surpreenderam pela quantidade e mostram que também tem amplo apoio na Academia. O filme é dominado por fortes personagens femininas, defendidas magistralmente pelas nomeadas Olivia Colman, Emma Stone e Rachel Weisz, e o realizador grego Yorgos Lanthimos já tem outras obras muito admiradas. São fortes as hipóteses na categoria de Argumento Original e mais algumas técnicas (Guarda-Roupa, Direção Artística...). É verdade que teve de se contentar com o Bafta de Melhor Filme Britânico e mais seis prémios, mas talvez os votantes dos Óscares vejam aqui uma alternativa se acharem que Melhor Filme Estrangeiro é suficiente para"Roma".
"BlacKkKlansman" é muito mais politizado ou não fosse realizado por Spike Lee, mas sabe-se que calou fundo em muitos espectadores a ponte entre a história do polícia negro que se infiltrou na organização racista Ku Klux Klan nos anos 70 e as imagens finais de Charlottesville em 2017. Muitos analistas acreditam que Spike Lee vai ganhar o Óscar de Argumento Adaptado para compensar as que vai perder como produtor e realizador (primeira nomeação da carreira!), mas o filme tem seis nomeações e nas categorias mais fortes: além das indicadas, tem Adam Driver para Ator Secundário, Montagem e Banda Sonora (um fortíssimo Terence Blanchard).
O outro título muito polatizado é "Vice", sobre o antigo vice-presidente dos EUA Dick Cheney, que tem vindo a perder gás na corrida (Rami Malek ganhou na concorrência com Christian Bale e os seus 40 quilos a mais). As melhores hipóteses parecem ser a estatueta da Caracterização, mas continuam a ter peso as outras sete nomeações, que além do Filme e Bale, destacam Amy Adams e Sam Rockwell como atores secundários, a realização e argumento original de Adam McKay e a montagem.
Nos atores, quase tudo está decidido?
Como já é tradicional, normalmente existem três categorias de atores com favoritos claros e uma em que existe incerteza.
Para Melhor Ator, Rami Malek disparou com a vitória nos Globos de Ouro e ganhou os prémios dos sindicatos dos atores e nos Bafta a Christian Bale, que foi o favorito durante algum tempo pelo impacto de uma transformação física para "Vice", mas parece ter sido prejudicado pelo filme não foi tão bem recebido como o anterior de Adam McKay ("A Queda de Wall Street"). Seria uma surpresa, mas há quem aposte que Viggo Mortensen pode ser beneficiado se "Green Book" tiver tantos apoiantes como parece e recorde que a interpretação de Willem Dafoe de Van Gogh em "À Porta da Eternidade" tem apaixonados admiradores.
À sete nomeação da carreira, Glenn Close é uma aposta seguríssima para Melhor Atriz por "A Mulher", principalmente após um discurso memorável nos Globos de Ouro sobre a condição feminina. Apesar de terem muitos fãs, acredita-se que se existir alguma surpresa, ela virá de Olivia Colman em "A Favorita" e não de Lady Gaga, Melissa McCarthy ("Can You Ever Forgive Me?") ou da estreante Yalitza Aparicio ("Roma").
Noutros anos, os trabalhos de Adam Driver em "BlacKkKlansman" e do veterano Sam Elliott em "Assim Nasce Uma Estrela" seriam muito mais competitivos na corrida para Ator Secundário, tal como Richard E. Grant em “Can You Ever Forgive Me?”, que alguns analistas acham que pode estar a ganhar votos pela ofensiva de charme desde que foram anunciadas as nomeações (Sam Rockwell, vencedor o ano passado, fica por um óbvio "é uma honra ter sido nomeado"). Porém, Mahershala Ali ganhou todos os prémios importantes por "Green Book" e parece ser o mais seguro nas quatro categorias de interpretação para ganhar a estaueta pela segunda vez, dois anos apenas após "Moonlight".
A incerteza é nas atrizes secundários pois há teorias para todos os gostos: Regina King terá a dianteira com "Se Esta Rua Falasse", ganhou Globos de Ouro e Critics' Choice, mas terá sido prejudicada por não ter sido nomeada pelo sindicato dos atores e Bafta; Amy Adams já foi nomeada seis vezes e isso e um punhado de cenas fortes em "Vice" pode beneficá-la; Emma Stone e Rachel Weisz supostamente cancelam-se pela dupla nomeação com "A Favorita", mas isso não impediu a segunda de ganhar os Bafta; e Marina de Tavira é imprevisível porque não tinha concorrido a outros prémios por "Roma".
VEJA A LISTA COMPLETA DE NOMEADOS
Série de fiascos ia colocando a Academia em xeque
Em dezembro do ano passado, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e o canal ABC pareciam ter tudo o que precisavam para conseguir estancar a razia de espectadores da cerimónia dos Óscares: já era evidente que vários sucessos de bilheteira seriam nomeados para Melhor Filme ("Black Panther", "Assim Nasce Uma Estrela") e anunciaram Kevin Hart como anfitrião, um comediante que também era uma popular estrela de cinema, com milhões de seguidores nas redes sociais.
Afinal, as 11 semanas seguintes acabaram por ser uma sucessão de fiascos e controvérsias que incendiaram Hollywood.
Primeiro, Kevin Hart desistiu menos de 48 horas quando, desafiador, resistiu aos apelos da Academia para pedir desculpa por antigas mensagens homofóbicas nas redes sociais que estava a provocar protestos.
Mas isso foi apenas o início de uma "telenovela" que durou semanas: a Academia ficou muda e calada após a desistência enquanto meios especializados como a Variety e o The Hollywood Reporter (THR) davam conta que os produtores da cerimónia estavam com dificuldades para encontrar um substituto. Ninguém estava disposto a sujeitar-se ao escrutínio implacável das redes sociais após o que tinha acontecido, quando ainda estava bem presente o destino do realizador James Gunn, despedido do terceiro "Guardiões da Galáxia" pela Disney por mensagens antigas de humor polémico.
Ainda por cima, a presença de um Kevin Hart mais conciliador e arrependido no programa de Ellen DeGeneres no início de janeiro parecia indicar que podia voltar atrás na decisão, o que vários analistas acreditam que já estava decidido nos bastidores. E esse plano terá descarrilado quando se mostrou como a vítima de uma conspiração negativa "online", deitando mais achas para a fogueira das reações negativas nas redes sociais, mas agora também em artigos de opiniões em influentes meios de comunicação social.
Perante isto, Kevin Hart acabou por manter a decisão e a Academia terá ficado "furiosa" com Ellen DeGeneres, antiga anfitriã, que sugeriu no programa que a organização queria o regresso a qualquer preço. E com tudo isto, ainda foi precisar esperar por 5 de fevereiro para a confirmação oficial que faltava: a cerimónia não teria um anfitrião.
Mas o pior ainda estava para acontecer.
Em agosto do ano passado, o Conselho de Governadores da Academia tinha anunciado que os vencedores de algumas categorias seriam conhecidos durante os intervalos para a cerimónia não passar as três horas.
Houve algumas críticas na altura, mas as atenções estavam dominadas por outra decisão, radical, a da criação de uma nova categoria dos Óscares para o "filme mais popular", mal explicada e sacrificada três semanas mais tarde pelas reações negativas da comunicação social, espectadores e personalidades dentro da própria indústria.
A decisão das categorias cortadas tornou-se assim "uma bomba ao retardador" e explodiu duas semanas antes da cerimónia quando John Bailey, o presidente da Academia, revelou aos membros que as sacrificadas eram Fotografia, Montagem, Caracterização e Melhor Curta-Metragem de Imagem Real, exibidas depois numa versão editada.
Hollywood foi sacudida de alto a baixo, numa intriga incendiária que envolveu centenas de atores, realizadores e outros profissionais em abaixo-assinados, sindicatos da indústria, comentadores e fãs, todos indignados pela exclusão principalmente de Fotografia e Montagem, "no coração do nosso ofício", como salientou o realizador mexicano Guillermo del Toro.
Apesar das tentativas para defender e clarificar a decisão, começaram a surgir vozes importantes a dizer que os Óscares precisavam ser "salvos" da Academia e do canal ABC, "obcecados pelas audiências". Colocada em causa, o recuo surgiu ao fim de cinco dias: todas as 24 categorias serão apresentadas no "formato tradicional" durante a cerimónia, sacrificando, como reconheceu um dos seus produtores, o objetivo das três horas.
A imprensa especializada ainda deu conta de outros dramas nos bastidores, o maior dos quais a intenção de apenas ter atuações ao vivo de duas canções nomeadas, que, sem surpresa, seriam "Shallow" e "All the Stars", de "Black Panther". Que era o mesmo que dizer, Lady Gaga e Bradley Cooper por um lado, Kendrick Lamar e SZA por outro.
Alguns dias mais tarde, a reviravolta: as cinco canções estariam ao vivo, em versões de 90 segundos. O que mudou para se encontrar tempo para todas? Segundo as fontes, foi a ameaça de Lady Gaga desistir.
Apresentadores
Sem anfitrião, os produtores da cerimónia apostam em força nas estrelas para apresentar as categorias e segmentos especiais.
A maior inovação é nas personalidades que vão apresentar os nomeados para Melhor Filme: nem todas têm uma ligação ao cinema.
Donna Gigliotti e Glenn Weiss explicaram que a decisão está relacionada com o grande tema do espetáculo: como os filmes comovem, criam momentos e memórias que unem as pessoas.
Aos atores Dana Carvey, Queen Latifah, Diego Luna, Mike Myers, Amandla Stenberg e Barbra Streisand vão juntar-se o chef José Andrés, o congressista e líder dos direitos civis John Lewis, o artista dos Rage Against the Machine Tom Morello, o apresentador do "Daily Show" Trevor Noah e a tenista Serena Williams.
Os outros apresentadores anunciados até agora também se destacam pela diversidade, mas há muitos representantes, atuais e antigos, do mundo dos super-heróis:
Chris Evans, Michael B. Jordan, Samuel L. Jackson, Michael Keaton, Chadwick Boseman, Jason Momoa, James McAvoy, Brie Larson, Paul Rudd, Tessa Thompson, Angela Bassett, Danai Gurira e Brian Tyree Henry.
Regressam Gary Oldman, Frances McDormand, Sam Rockwell e Allison Janney, vencedores das categorias de interpretação do ano passado, bem como os antigos premiados Helen Mirren, Javier Bardem, Charlize Theron e Whoopi Goldberg (se estiver recuperada de uma pneumonia).
Confirmados estão também Tina Fey, Amy Poehler, Daniel Craig, Jennifer Lopez, Michelle Yeoh, Emilia Clarke, Melissa McCarthy, Sarah Paulson, Laura Dern, Tyler Perry, Pharrell Williams, John Mulaney, Krysten Ritter, Stephan James, Keegan-Michael Key, KiKi Layne, Awkwafina, Maya Rudolph e Constance Wu.
Para além dos Queen com Adam Lambert, Gustavo Dudamel e Lady Gaga com Bradley Cooper numa atuação ao vivo de "Shallow", Bette Midler vai cantar "The Place Where Lost Things Go" de "O Regresso de Mary Poppins", a vencedora do Óscar Jennifer Hudson interpretará "I'll Fight", do documentário "RBG", sobre a magistrada do Supremo Tribunal dos EUA Ruth Bader Ginsburg, e Gillian Welch e David Rawlings ficam com "When a Cowboy Trades His Spurs for Wings" de "A Balada de Buster Scruggs".
De fora fica apenas Kendrick Lamar: a preparar novo álbum fora dos EUA, não teve tempo para preparar a atuação ao vivo da canção de "Black Panther". O plano atual será ter a versão gravada com uma montagem vídeo.
Só dois portugueses ligados aos nomeados
No ano passado, dois canadianos de origem portuguesa tiveram a oportunidade ganhar a estatueta dourada: Luís Sequeira (guarda-roupa) e Nelson Ferreira (montagem de som) estiveram nomeados pelo filme "A Forma da Água".
Esta noite, não serão anunciados nomes portugueses, mas se, como apontam as apostas, "Free Solo" ganhar o Óscar de Melhor Documentário, na ficha técnica estão os nomes de Joana Niza Braga e Nuno Bento na equipa de som.
Onde ver a cerimónia em Portugal
A noite das estrelas do cinema arranca em Portugal às 22h00, com um especial do canal E! Entertainment em direto da passadeira vermelha dos Óscares.
Pela primeira vez, a cerimónia não será transmitida em nenhum dos canais generalistas (RTP1, SIC ou TVI), mas nos canais FOX e FOX Movies.
O especial terá início às 23h30, com a emissão da red carpet, acompanhada pelos comentários de Joana Cruz e Rodrigo Gomes, locutores do programa "Wi-Fi", da RFM.
Já a cerimónia de entrega de prémios terá início à uma da manhã e os comentários vão estar a cargo de Joana Cruz, a quem se junta Teresa Lage, coordenadora de produção da RFM e de Paulo Pereira, produtor da rádio. Na FOX Movies, a cerimónia será transmitida integralmente na sua versão original, sem locução ou tradução.
Saiba tudo sobre os prémios da Academia no especial "A Caminho dos Óscares" do SAPO Mag e na noite deste domingo fique acordado connosco e siga o nosso acompanhamento ao minuto.
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