A 26.ª edição do festival vai decorrer durante quase um mês, devido à pandemia, organizando de 13 a 19 de novembro a seleção "Ensaios" (destinada à produção cinematográfica em contexto académico) e "Outros Olhares" (obras de linguagem experimental), no Estúdio 2 do Avenida, estando prevista a secção de competição principal "Caminhos" decorrer de 20 a 27 de novembro, no Teatro Académico de Gil Vicente, anunciou hoje a organização, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
Ao todo, vão estar quase 150 filmes portugueses nas secções competitivas, sendo ainda realizados outros ciclos ao longo do festival que começa a 09 de novembro e que se estende até 05 de dezembro.
"É muito interessante que quase 30% dos filmes sejam coproduções. É o ano com mais coproduções internacionais no festival, o que também mostra o crescimento quer na qualidade dos filmes quer no reconhecimento do cinema português no estrangeiro", afirmou à Lusa o responsável pela programação do festival, João Pais.
Na edição deste ano, o festival recebe as estreias nacionais de "Submissão", de Leonardo António, que fala de uma violação dentro do próprio casamento, e de "Aos Nossos Filhos", de Maria de Medeiros.
Na principal secção competitiva, estarão também presentes, entre outros, "O Fim do Mundo", de Basil da Cunha, que tem como pano de fundo a Reboleira, "Surdina", realizado por Rodrigo Areias e escrito por Valter Hugo Mãe, ou a longa documental "Fojos", de Anabela Moreira.
"Patrick", de Gonçalo Waddington, sobre pedofilia e tráfico de crianças, e "Listen", de Ana Rocha de Sousa, que retrata a história de uma família de portugueses em risco de perder a custódia dos filhos em Inglaterra, são outras das propostas.
As sessões deverão decorrer às 17:30 e 21:45, sendo que, caso Coimbra passe a estar entre os concelhos em confinamento devido à pandemia, a organização prevê antecipar as sessões para as 17:00 e para as 20:30, por forma a terminarem antes das 22:30.
A entrega dos prémios do festival está prevista para 28 de novembro.
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