O CineEco - Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, a realizar em Seia, de 8 a 15 de outubro, vai decorrer sob o signo do “cinema de emergência e de impacto”, anunciou hoje a organização.

“De 8 a 15 de outubro, o CineEco traz para a discussão e reflexão temas pertinentes da atualidade ambiental e social, num total de 70 filmes em competição, mais quatro extracompetição, e um conjunto de atividades paralelas”, segundo a organização.

A 28.ª edição do CineEco começa em 8 de outubro, na cidade de Seia, no distrito da Guarda, com o cine concerto “Boucing with the kid”, apresentado pelo coletivo de músicos da região Centro Cinematic Pocket Orchestra.

“Ao chegar à 28.ª edição, o CineEco traz-nos à programação o denominado ‘cinema de emergência e de impacto’, o melhor da produção nacional e internacional, com enfoque nos grandes fenómenos climáticos que assolam o mundo”, referiu a organização em comunicado enviado à agência Lusa.

O evento inclui “cinema de impacto” porque “cria, no espetador, estímulos para a mudança de hábitos face às preocupações do mundo moderno, na medida em que todos devem fazer parte da solução”.

“Convictos de que os filmes podem estar na vanguarda da mudança de atitudes, a direção do festival propõe-se continuar a comunicar mensagens que podem levar as pessoas a adotar práticas sustentáveis no seu dia a dia”.

“A Fábrica das Pandemias”, da francesa Marie-Monique Robin, é um dos destaques, sendo um documentário "onde se pode seguir a comediante francesa Juliette Binoche através de quatro continentes, para se encontrar com 'ecologistas de doenças', que estudam as relações entre as modificações causadas ao ambiente e o aparecimento de doenças infecciosas".

“A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi, e “A Serra do Roncador ao Poente”, de Armando Lacerda, são dois documentários brasileiros “que mergulham em universos de comunidades indígenas da Amazónia e trazem à reflexão problemáticas marcantes deste período de crise política, social e ambiental que se vive no Brasil”.

Na competição de 11 longas-metragens internacionais destaca-se “EO”, do veterano polaco Jerzy Skolimowski, “um filme para se ver o mundo pelos olhos de um burro, numa fábula cinematográfica, que vagueia entre o real e a ficção, feito sobretudo para defender os direitos dos animais, contra o politicamente correto”.

A programação das competições conta, ainda, com 26 curtas-metragens internacionais e 11 séries e reportagens de TV.

Na competição de Língua Portuguesa há espaço para quatro longas-metragens, 13 curtas e cinco curtas do Panorama Regional.

Para além das competições, o programa inclui um conjunto de atividades paralelas, onde se destaca um cine concerto, exposições, apresentação de livros, performance de ecoteatro e ‘Eco-Talks’ (conversas diárias de 50 minutos, em sistema híbrido, presenciais e com transmissão em direto ‘online’).

O festival encerra com a sessão extracompetição “Fogo Fátuo”, de João Pedro Rodrigues.

Organizado pelo município de Seia ininterruptamente desde 1995, o CineEco tem o Alto Patrocínio do Presidente da República e do Departamento de Ambiente das Nações Unidas.

O CineEco é membro fundador e faz parte da direção da Green Film Network, uma plataforma de 40 festivais de cinema ambiental, com sede em Innsbruck, na Áustria.

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