As salas de cinema contabilizaram, em janeiro, mais de 363 mil espectadores e dois milhões de euros de receita, com quebras de audiência em relação aos meses anteriores e ainda aquém da exibição antes da pandemia da covid-19.

De acordo com os dados estatísticos mensais do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), em janeiro deste ano, a exibição de cinema contou com 363.209 espectadores e dois milhões de euros de receita bruta de bilheteira.

Estes valores representam um aumento de mais de 4.000% face a janeiro de 2021, mês de forte impacto da COVID-19 na atividade cultural, com 26.543 espectadores e pouco mais de 143 mil euros de bilheteira. No entanto, a exibição cinematográfica ainda não recuperou o ritmo pré-pandemia, nomeadamente os valores verificados em janeiro de 2020, quando se contabilizaram 1,1 milhões de espectadores e 6,1 milhões de euros.

Janeiro deste ano também representa uma quebra de audiência em relação a meses anteriores, como novembro e dezembro, e essa retração do público em Portugal nas idas ao cinema poderá estar relacionada com a variante Ómicron e com os elevados índices de isolamento por infeção ou contacto de alto risco.

Outra das possíveis explicações para estes valores é a redução do número de salas a operarem no país, totalizando 484 ecrãs em janeiro, menos 59 do que em 2021.

De acordo com o ICA, o filme mais visto pelos portugueses em janeiro deste ano foi “Homem-Aranha: Sem volta a casa”, de Jon Watts, com 138.227 espectadores e 814 mil euros de receita.

“28 ½”, de Adriano Mendes, foi o filme português mais visto em sala em janeiro, mas apenas com 377 espectadores.

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