“Quero expressar o meu apoio à Cinemateca Brasileira, ameaçada pelo atual governo”, disse Frémaux em conferência de imprensa onde estavam também os outros diretores dos sete maiores festivais de cinema da Europa.

A Cinemateca Brasileira está a agonizar-se e tornou-se símbolo da falta de política cultural do governo Bolsonaro. Responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira, com 250 mil filmes no seu arquivo, a instituição de 70 anos está mergulhada numa grave crise financeira.

O festival das máscaras

Todos os anos as grandes casas de moda competem para vestir as estrelas que desfilam na passadeira vermelha de Veneza. Desta vez, porém, o objeto mais desejado e necessário tem sido a máscara contra o coronavírus, sejam as médicas ou estampadas.

A atriz australiana Cate Blanchett, presidente do júri, limitou-se a usar uma cirúrgica azul e branca. Enquanto isso, a britânica Tilda Swinton, vencedora do Leão de Ouro pela sua carreira e protagonista do curta de Pedro Almodóvar "A Voz Humana", usou na cerimónia de abertura uma moderna - porém, não tão funcional - máscara dourada em forma de borboleta, que lembra as tradicionais máscaras do Carnaval de Veneza.

No evento, o novo acessório tornou-se para alguns um complemento da roupa, com cores e materiais a combinar. Algumas máscaras têm designs simples ou vanguardistas. Para fotógrafos, porém, é obrigatório que a máscara seja preta.

Um problema de etiqueta

A modelo espanhola de origem argentina Georgina Rodríguez, namorada de Cristiano Ronaldo, fez manchetes ao desembarcar em Veneza com um impecável fato branco. Ela esqueceu-se de retirar a etiqueta do blazer com o preço, que ficou visível nas imagens feitas pelos fotógrafos.

Rodríguez, de 26 anos, anunciou a sua participação na 77ª edição da mostra no Instagram, onde tem mais de 20 milhões de seguidores.“Lá vou eu, Veneza”, comentou ela na foto que publicou entrando no avião privado.