O filme sobre a história das Doce, uma das primeiras girlbands da Europa e possivelmente a mais icónica em Portugal, vai chegar às salas de cinema portuguesas a 25 de junho. A apresentação do filme decorreu esta quinta-feira, dia 16 de janeiro, no LAV - Lisboa Ao Vivo.
No evento de apresentação, foi revelado o elenco principal de "Bem Bom". Depois de terem sido feito audições a 84 atrizes, foram escolhidas quatro: Carolina Carvalho (Helena Coelho), Bárbara Branco (Fátima Padinha), Lia Carvalho (Teresa Miguel) e Ana Marta Ferreira (Laura Diogo) vão dar vida ao quarteto.
“Não podia estar mais orgulhosa das minhas atrizes. (...) Sou uma realizadora sortuda por realizar este projeto, sonho com ele há três anos”, frisou a realizadora Patrícia Sequeira, que revelou ainda que as filmagens arrancam no dia 21 de janeiro.
“Isto é muito mais do que a memória de infância que tinha. É sobre a fama e o outro lado da fama”, acrescentou.
A realizadora revelou que sonhava fazer “alguma coisa com música”.
Depois do filme, que irá terminar com a estreia das Doce no Festival da Canção, a história irá continuar numa série da RTP1 com sete episódios. “Vai ser mais do que a banda, será mais a vida de cada uma delas”, explicou a realizadora.
As atrizes vão vestir a pele Fátima Padinha, Helena Coelho, Laura Diogo e Teresa Miguel, que formaram a icónica banda portuguesa tão popular na década de 1980, com temas como "Ok, Ko", "Ali Babá", "Quente, Quente, Quente", "Doce" ou "Amanhã de Manhã".
A produção da Santa Rita Filmes tem na realização Patrícia Sequeira, que assinou no ano passado o aclamado "Snu", sobre a história de amor de Snu Abecassis e Francisco Sá Carneiro, e em 2015 o elogiado “Jogo de Damas”. Tem ainda um currículo muito extenso em séries e telenovelas, com títulos como “Conta-me Como Foi”, “Vila Faia”, “Laços de Sangue”, Rosa Fogo”, “Depois do Adeus” e “Mar Salgado”.
O filme tem o apoio do MEO que, depois de ter apoiado filmes como "Malapata" e "Snu", aposta agora na história das Doce. Em comunicado enviado esta manhã, o operador diz apostar "no talento artístico português e na preservação da memória histórica e cultural do país".
De acordo com Alexandre Fonseca, Presidente Executivo da Altice Portugal, "uma organização com a dimensão e a importância estratégica da Altice Portugal tem a responsabilidade e o dever de intervir e investir em áreas essenciais de valorização da sociedade, como o são a cultura e o cinema. O apoio a mais um filme português vem evidenciar um compromisso reforçado com o talento e a capacidade criativa dos portugueses, por um lado, e a capacidade de preservar a memória da nossa história, por outro lado".
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