A revista Time elegeu "Babygirl" como o melhor filme de 2024.

Com estreia portuguesa marcada para 26 de dezembro, o 'thriller' erótico realizado pela holandesa Halina Reijn é considerado um dos grandes títulos da temporada e foi um dos títulos mais marcantes revelados pelo Festival de Veneza em setembro, onde Nicole Kidman ganhou o prémio de Melhor Atriz.

Após namorar com a infidelidade em “De Olhos Bem Fechados” (1999), Kidman surge no papel de uma empresária casada com um diretor de teatro (Antonio Banderas) que, insatisfeita sexualmente, procura consolo e arrisca tudo, carreira e família, num relacionamento sadomasoquista com um jovem estagiário (Harris Dickinson, revelação na Palma de Ouro "Triângulo da Tristeza").

O ranking anual da Time revelado na quarta-feira colocou em segundo e terceiro lugar "All We Imagine As Light – Tudo o Que Imaginamos Como Luz", de Payal Kapadia (19 de dezembro em Portugal) e "The Seed of the Sacred Fig", de Mohammad Rasoulof (data nacional por anunciar).

Nas posições seguintes surgem outros títulos com forte candidatura na temporada dos prémios que culminará nos Óscares a 2 de março, como o Palma de Ouro "Anora", de Sean Baker (já nos cinemas) e "A Complete Unknown", de James Mangold (30 de janeiro), com Timothée Chalamet à frente de uma versão muito livre da história dos primeiros anos do percurso artístico de Bob Dylan.

"Hard Truths", de Mile Leight (sem estreia nacional anunciada) ficou em sexto lugar, antes de "Green Border – Zona de Exclusão", de Agnieszka Holland, só lançado este ano nos EUA.

Outro forte favorito aos Óscares, "Emilia Pérez", de Jacques Audiard (já nos cinemas), foi colocado em oitavo lugar.

O ranking fecha com a animação da Letónia "Flow - À Deriva", de Gints Zilbalodis (estreia a 25 de abril de 2025), premiada no Festival de Annecy, e o francês "DogMan", de Luc Besson (já passou pelas salas nacionais há quase um ano).

Em posições honorárias ficaram "O Quarto ao Lado", de Pedro Almodóvar (estreou esta semana); "A Verdadeira Dor", de Jesse Eisenberg (16 de janeiro); "C’est Pas Moi – Não Sou Eu", de Leos Carax (estreou esta semana); "O Brutalista", de Brady Corbet (23 de janeiro); "Robot Dreams – Amigos Improváveis", de Pablo Berger (16 de janeiro); "Profissão: Perigo", de David Leitch (já passou pelas salas); "How to Come Alive with Norman Mailer", de Jeff Zimbalist (sem estreia anunciada); "The Fire Inside", de Rachel Morrison (sem estreia anunciada); "Between the Temples", de Nathan Silver (data por anunciar); "O rapto", de Marco Bellocchio (já passou pelas salas); "Conclave", de Edward Berger (nos cinemas); "Vermiglio", de Maura Delpero (data por anunciar); e "Megalopolis", de Francis Ford Coppola (já passou pelas salas).