
Os cinemas portugueses registaram, em fevereiro, uma perda de 1,9 milhões de euros e de cerca de 296 mil espectadores face a janeiro, revelou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).
As estatísticas mensais do ICA, de consumo de cinema no circuito comercial, indicam que nos 28 dias de fevereiro, a exibição de filmes contou com 781.809 espectadores, o que representou 4,9 milhões de euros de receita bruta de bilheteira.
Comparando com os 31 dias de janeiro, estes valores representam uma quebra de 1,9 milhões de euros e 296.246 entradas.
Na comparação de fevereiro passado com o mês homólogo de 2024, os valores também são de perda, de 8,7% de audiência e 4,1% de receita de bilheteira.
A soma dos dados de exibição de janeiro e fevereiro deste ano, no entanto, superam os do período homólogo de 2024, com acréscimos de 1,3 milhões de euros de receita (para um total de 11,8 milhões de euros) e de 123 mil bilhetes emitidos (para um total de 1.859.864 espectadores).
Dos filmes estreados e exibidos em janeiro e fevereiro, o mais visto foi “Ainda Estou Aqui”, do realizador brasileiro Walter Salles, que conquistou 293.267 espectadores e 1,8 milhões de euros de bilheteira.
Neste período, o filme que valeu a Fernanda Torres um Globo de Ouro e foi premiado com um Óscar de Melhor Filme Internacional superou “Mufasa: O Rei Leão”, de Barry Jenkins, e “Sonic 3: O Filme”, de Jeff Fowler, tanto em audiência como em receita.
“Banzo”, da realizadora Margarida Cardoso, foi o filme português mais visto este ano nos cinemas, com 2.264 espectadores e 12.326 euros de receita.
Do total de 1,8 milhões de entradas registadas em janeiro e fevereiro, cada sessão de cinema contou, em média, com 22 espectadores.
Em fevereiro, o circuito de exibição comercial de cinema contava com 512 salas, das quais 218 (42,6%) são exploradas pela NOS Lusomundo Cinemas e 58 (11,3%) pertencem à exibidora Cineplace.
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