![Alain Delon aparece em público pela primeira vez em dois anos: cinema francês despede-se de Jean-Paul Belmondo](/assets/img/blank.png)
Uma longa de lista de estrelas do cinema francês, com Alain Delon à frente, despediu-se esta sexta-feira do ator Jean-Paul Belmondo na igreja de Saint-Germain-des-Près de Paris, onde decorreu o funeral.
A cerimónia, reservada para a família de Belmondo e os amigos, teve a presença de centenas de fãs à entrada e nas ruas que conduziam ao templo.
Jean-Paul Belmondo, lenda do cinema francês, faleceu na segunda-feira aos 88 anos, após seis décadas de carreira. O presidente francês, Emmanuel Macron, liderou uma homenagem nacional solene na quinta-feira.
O público que compareceu esta sexta-feira em Saint-Germain-des-Près aplaudiu durante quatro minutos a chegada do caixão de "Bébel". E uma vez dentro da igreja, por iniciativa do cineasta Claude Lelouch, os presentes voltaram a saudar com aplausos emocionados o astro de filmes como "O Acossado".
"Bébel, Bébel", gritaram alguns fãs.
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A maior estrela no funeral foi o amigo e rival Alain Delon, que protagonizou vários filmes com Belmondo.
Na primeira aparição em público desde a homenagem no Festival de Cannes em maio de 2019 e de um AVC que sofreu três meses depois, Delon, 85 anos, estava acompanhado pelo filho Anthony.
A multidão saudou o ator.
"A presença de Alain Delon é reconfortante, ajuda-nos a não estar totalmente tristes", afirmou Rita, uma das fãs atrás das barreiras de segurança, sobre o derradeiro último monstro sagrado do cinema francês.
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Outras personalidades presentes foram os atores Pierre Richard, Jean Dujardin, Béatrice Dalle, Véronique Jannot, Danny Boon, além de Thierry Frémaux, delegado geral do Festival de Cannes.
A homenagem nacional a Belmondo de quinta-feira aconteceu no pátio do Palácio dos Inválidos, um local histórico em Paris, reservado para grandes personalidades e grandes ocasiões.
O evento contou com a presença de uma banda militar e um discurso do presidente Macron, que recordou que Belmondo encarnou uma França "feliz" e que todos os franceses se sentiram representados pelo seu sorriso e simpatia.
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