A última temporada em torno da adaptação livre do reinado do tirano Henrique VIII prossegue em mais um capítulo de promiscuidades na corte, intrigas com o prisma da sucessão e o espectro da religião, nestes confrontos os resultados, em cena, são fervorosos e invariavelmente violentos. A temporada tem três fases distintas: o casamento com Katherine Howard e os affairs da jovem rainha; o cerco de Boulogne, um reduto estratégico em França, uma hipotse de visionarmos os constrangimentos da guerra em 1544; e os últimos anos junto da sua última rainha Katherine Parr. A par deste trajeto estão os pequenos enclaves narrativos de personagens paralelas ligadas ao poder eclesiástico e nobiliárquico, em particular, o trajeto tempestivo de Henry Howard; a vida dos jovens príncipes com observações de traços que os distinguem o seu futuro como monarcas; e, a vida de Charles Brandon (Henry Cavil), da solidão para a descoberta do amor do melhor amigo de Henrique. A temporada tem um desenlace interessante ao ligar os eventos anteriores relacionados com o motor desta série - o amor e as esposas que foram as mães dos filhos do rei e os remorsos dos erros que o tempo não pode reverter. Mantem-se o elenco recheado de talento, destaque para a inclusão de Joely Richardson, a produção é nobre, sublinha-se o guarda-roupa e o detalhe e riqueza dos cenários. Uma série que estabeleceu um padrão na recriação do drama histórico.
A edição DVD (PRIS) tem opções limitadas do ponto de vista de conceção da série, por outro lado são interessantes na perspetiva histórica com a opinião de especialistas na matéria.
Illicit Affairs (12´), análise das relações e das mulheres da 4ª temporada.
The Tudors After Henry (12´), o futuro e o reinado dos filhos de Henrique VIII (Eduardo, Margarida e Elizabete).
Farewell to The King (7´), o criador da série, Michael Hirst, explica as dinâmicas do último episódio.
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