Um mês depois da estreia, o canal «Q» convocou a Imprensa, reuniu um grupo dos seus principais colaboradores e anunciou uma mão-cheia de novidades.
Vem aí o «Inimigo Público» (Joana Cruz), a «Caça ao Cómico» (Rui Unas), «Melancómico» (Nuno Costa Santos), «As Orelhas de Spock» (Filipe Homem Fonseca) e o «Clube da Palavra». Todos estes programas mantêm a duração de 15 minutos e podem ser vistos «on-demand», ou seja, «quando quiser», através do MEO, em exclusivo.
Nuno Artur Silva, director das Produções Fictícias, empresa responsável pelos conteúdos do canal, explica a SapoTV o que é o «Q».
O canal «Q» é o quê?
É um canal de cultura pop contemporânea e de entretenimento. É um canal que vai falando daquilo que é o nosso lazer, como os livros, filmes, músicas, programas de humor, net, as viagens, as pessoas, as histórias.
Este canal tem a particularidade de as pessoas poderem ver os programas à hora que quiserem, não é verdade?
Tem uma marca de identidade muito forte que é termos um período de emissão das 21h45 às 24 horas e depois todos esses programas ficam disponíveis «on demand» para quem tenha o Meo.
Que balanço é possível fazer neste momento?
Cumprimos o prazo e pusemos o canal no ar no tempo a que nos propunhamos. Até ao fim dos mês teremos 15 programas feitos e produzidos por portugueses. Esta quarta-feira estreou o «Inimigo Público», depois virão os restantes.
É um balanço extremamente positivo. Se o primeiro mês já correu tão bem, acho que só pode melhorar. Os formatos estão estabelecidos, agora vem a parte mais interessante que é ver como isto ganha consistência.
De que forma entram as Produções Fictícias neste canal?
Entram completamente. Embora se chame «Q», é o canal das Produções Fictícias. É o espelho do que temos feito ao longo dos tempos e vai reflectir a marca das PF. Não sendo um canal de humor, aborda a realidade e a actualidade numa perspectiva irreverente, com humor, surpresa e originalidade.
Que caras vamos ver no «Q»?
Os anfitriões dos programas como a Guta Moura Guedes, o Aurélio Gomes, Fernanda Câncio, Hugo Gonçalves, Patrícia Muller, Nuno e Ana Markl, Rui Unas, Joana Cruz, Manuel Marques, José de Pina, Leonor Pinhão, João Bonifácio, Luís Franco Bastos, o Salvador Martinha.
Temos ainda inúmeras pessoas que vão passando pelo «Clube da Palavra», desde músicos a actores. As pessoas que fazem as rubricas como o Vasco Palmeirim e o Pedro Vieira.
Para onde caminha o «Q»?
Temos como primeiro objectivo tornar estas duas horas de emissão diárias apelativas, vivas, surpreendentes e divertidas. Temos as condicionantes de não sermos um canal generalista mas sim de IPTv (Internet Protocol Television). Sabemos que não podemos realizar todos os sonhos que queríamos, como a ficção, os documentário, etc.
Mas sabemos também que há muita coisa que se pode fazer com ideias e imaginação. O que vamos tentando fazer é responder aquilo que é o propósito do «Q».
O «Q» é o «quinze» da posição na grelha, mas também de «q'uriosidade», de saber o que passa com as pessoas, de pôr no canal aquilo que é o Portugal contemporâneo nas artes, no cinema e no humor.
Qual a importância deste projecto surgir associado ao MEO e à PT?
É grande porque o MEO tem, também, no seu DNA, características de inovação e de pioneirismo que têm muito a ver com aquilo que têm sido as PF.
O «Q» está feito à medida das funcionalidades da plataforma MEO, do cruzamento do que é a televisão e a Net. Existe uma grande ligação entre os conteúdos do canal e as possibilidades do MEO. Também estamos a experimentar com os patrocinadores novas maneiras de trabalhar com a publicidade e a associação de marcas. Há aqui um terreno para explorar. Temos ensaiado novas formas de associar as marcas aos conteúdos com a Delta, a Procter & Gamble, TMN e Ford.
Isso tem a ver com as restrições que existem à publicidade em televisão?
Tem a ver com a forma de ver televisão, que está a mudar. E com o MEO podemos estar na linha da frente. Hoje, as pessoas têm cada vez mais o hábito de ver na net os conteúdos e já não consomem televisão apenas às horas em que os programas acontecem.
Este canal está feito para esse tipo de pessoas que não conseguiram ver o programa hoje mas que podem vê-lo quando quiserem. O «Q» também é de «Quando Quiser».
VEJA IMAGENS DA APRESENTAÇÃO DOS NOVOS PROGRAMAS À IMPRENSA.
Comentários