Num comunicado difundido na segunda-feira, o Netflix anunciou ter tomado a decisão "num momento em que melhora o acesso à internet e os cartões de crédito se tornam mais acessíveis em Cuba".
"A partir de hoje, as pessoas em Cuba com internet e acesso a meios de pagamento internacionais poderão assinar o Netflix e assistir imediatamente a uma seleção de filmes e séries de televisão populares", informou a companhia no comunicado.
"Estamos felizes por sermos finalmente capazes de oferecer o Netflix ao povo de Cuba, ligando-os a histórias do mundo todo", declarou o co-fundador e presidente do Netflix, Reed Hastings, citado no texto.
O acesso à internet é muito limitado em Cuba e as ligações privadas são rigidamente reguladas pelo Estado, alcançando apenas 4,3% dos lares do país, segundo a União Internacional de Telecomunicações.
O Netflix conta com 57 milhões de clientes em 50 países, entre eles 5 milhões na América Latina, onde opera desde 2011. Hastings disse que a sua companhia espera poder distribuir em breve filmes produzidos em Cuba.
"Cuba tem grandes cineastas e uma cultura artística robusta e esperamos ser capazes algum dia de levar o seu trabalho à nossa audiência global de mais de 57 milhões de membros", esclareceu.
@AFP
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