Nesta sua nova criação, Susanne Kennedy, em colaboração com o artista visual Markus Selg, “ultrapassa, uma vez mais, os limites tradicionais do teatro. Através de um espetáculo multimédia labiríntico e em permanente transformação, leva o espetador a mergulhar nos abismos desta personagem”, refere o TNSJ em comunicado hoje enviado.
“Esta é a história de Ângela, uma 'influencer' das redes sociais cuja existência aparentemente nada tem de singular. No entanto, há uma doença misteriosa a espalhar-se pelo interior de Ângela. Tudo o que ela sonha, ouve e pensa, manifesta-se também fora dela, num imparável processo inflamatório. Tal como tudo o que acontece no mundo se reflete no seu íntimo, originando um interminável e estranho loop. Acompanhando-a desde o nascimento até à morte, 'Ângela (a strange loop)' é um estudo de caso sobre o que significa ser humano hoje”, explica.
A peça, que já passou pelos “principais festivais e teatros europeus”, é a primeira produção da estrutura independente que Susanne Kennedy e Markus Selg fundaram recentemente, a Ultraworld Productions.
Esta estrutura foi criada em parceria com teatros e festivais de artes performativas da Europa, entre os quais o Festival d’Avignon (França), o Kunstenfestivaldesarts (Bruxelas), o Holland Festival (Países Baixos), o Prague Crossroads Festival (República Checa) e o Romaeuropa Festival (Itália).
O Teatro Nacional São João, que “continua a apostar” no modelo de coprodução internacional, iniciado em 2022, é também um dos coprodutores do espetáculo.
Este “espetáculo futurista entre o real e o virtual”, em língua inglesa, com legendagem em português, sobe ao palco na sexta-feira, dia 15, às 21h00, e no sábado (16), às 19h00.
O preço dos bilhetes varia entre os 7,50 e os 16 euros.
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