“The Gift são uma banda indie com um som que vai da pop rock à eletrónica, usando elegantes arranjos que incluem tudo desde cordas a subtis sintetizadores analógicos”, pode ler-se na página do The Great Escape, que conta com dezenas de artistas no cartaz, da francesa Fishbach ao suíço Zeal & Ardor.
O festival lembra que o mais recente disco, “Altar”, contou com produção de Brian Eno e refere que os The Gift são “ícones pioneiros da cena Do It Yourself portuguesa, imensamente bem-sucedidos em Portugal onde tiveram vários ‘hits’”.
De acordo com a página oficial da banda, depois da digressão nacional (que vai passar por Alcobaça, Lisboa, Guimarães, Famalicão, Aveiro, Vila Real, Faro, Porto, Coimbra, Castelo Branco e Braga), o grupo tem concertos marcados em Inglaterra e em Berlim, este último a 30 de maio.
Os alcobacenses The Gift editam, na sexta-feira, o álbum "Altar", disco com produção do inglês Brian Eno que vê o grupo retomar os álbuns de originais após a celebração de 20 anos de carreira.
Formados em 1994, em Alcobaça, os The Gift são oficialmente formados por Nuno Gonçalves, John Gonçalves, Sónia Tavares e Miguel Ribeiro, sendo acompanhados ao vivo e em estúdio por músicos como Mário Barreiros (bateria) ou Paulo Praça (guitarra).
A primeira maquete do grupo, "Digital Atmosphere", surgiu em 1997, e de lá para cá foram vários os álbuns que o grupo editou: "Vinyl" (1998), "Film" (2001), "AM-FM" (2004), "Fácil de Entender" (2006) "Explode" (2011), "Primavera" (2012) e "20" (2015), este último a assinalar os 20 anos de carreira.
"Altar" integra dez canções "compostas durante dois anos, pensadas ao longo de três" e "sonhadas ao longo de vinte e dois" anos de carreira como banda, assume o grupo.
"Love Without Violins", com Brian Eno a repartir vocalizações com Sónia Tavares, apresentou o disco e, desde então, os The Gift revelaram já outros dois temas: "Clinic Hope" e "Big Fish".
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