O concerto de despedida dos Scorpions já foi quase há 8 anos, a 11 de novembro de 2011, na atual Altice Arena, em Lisboa. Mas a banda alemã enganou (quase) todos aqueles que julgavam ser a última oportunidade de voltar a ouvir clássicos como "Rock You Like a Hurricane", tendo regressado ao nosso país já por três vezes após o anúncio do fim.

O grupo voltou a Portugal esta quarta feira, 26 de junho, e novamente na Altice Arena. Tal como no concerto de despedida, os fãs voltaram a esgotar a maior sala do país.

Pais, filhos, avós e até netos juntaram-se naquele que foi um concerto de gerações, onde as famílias recordaram clássicos que marcaram as suas vidas. O desfile de canções começou, literalmente, com um "Bang", onde a banda surgiu em palco provando que toda a sua energia ainda não se dissipou.

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E com a cereja no topo do bolo, os Scorpions seguiram para "Make it Real" com as cores de Portugal a preencher os fundos dos ecrãs em palco e Klaus Meine a dirigir-se ao público pela primeira vez declarando as suas saudades do país.

"Is There Anybody There", "The Zoo" e Coast to Coast" foram alguns dos clássicos que se seguiram no alinhamento da banda, que foi distribuindo 'brindes' para o deleite dos fãs que aguardavam por mais um pedaço de memória para levar para casa.

A conjugação de "Top of the Bill"' "Steamrock Fever",  "Speedy's Coming" e "Catch Your Train" levou Klaus Meine a juntar-se aos restantes membros com algo mais do que a sua voz e uma pandeireta, terminando o momento com um aglomerado de guitarras na frente do palco.

"We Build This House on a Rock" é um dos originais mais recentes do grupo, retirado do álbum "Return to Forever", de 2015, mas nem isso diminuiu os decibéis produzidos pelo público presente, numa noite que ficou marcada pelo volume excessivo da produção.

"Vir a Lisboa faz-me lembrar como é voltar a casa. Temos imensas memórias de tantos concertos. Sabemos que temos um público fiel de anos e anos", assinalou o vocalista antes de dar seguimento ao concerto com "Follow Your Heart", onde uma bola de espelhos surgiu, refletindo todos os espectros de luz em palco.

"I'm on My Way Home" foi o antecessor de "Send Me an Angel", o primeiro grande coro do concerto, procedido de um outro como "Wind of Change", onde o mítico assobio de Klaus Meine voltou a fazer todos os presentes estremecer.

Mikkey Dee, o sueco da banda desde 2016, data da sua contratação definitiva em substituição de James Kottak, foi o elemento que mais puxou pelo público, tendo direito ao seu momento lá bem nas alturas, com a plataforma da bateria a subir ao topo do palco, à medida que o seu solo ganhava vida.

"Blackout" chegou com uma corrida ao som de sirenes de Rudolf Schenker, o guitarrista que nunca envelhece, mantendo toda a sua boa disposição e energia como se fosse a primeira vez em palco.

Mas como nem tudo o que é bom dura para sempre, rapidamente chegámos ao encore com "Still Loving You", num momento mais calmo e intimista, fechando a noite com "Rock You Like a Hurricane", o clássico mais aclamado da banda, razão pela qual foi o escolhido para encerrar esta noite com o grupo junto em palco, embrulhado em bandeiras portuguesas.

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