O ciclo, que o Theatro Circo tenciona repetir nos próximos anos, começa com a estreia nacional do inglês Douglas Dare, no dia 12 de maio, seguindo-se o pianista Wim Mertens, no dia seguinte, Dakota Suite & Quentin Sirjacq, a 20 do mesmo mês, antes de terminar com Rufus Wainwright, a 31 de maio.

“O que nos levou a programar o Respira! foi, de certa forma, encontrar na música popular - ou se quisermos pop-rock - alguns cantautores que se focam muito no piano e que têm o seu trabalho a partir do piano”, afirmou à Lusa o diretor artístico do Theatro Circo, Paulo Brandão.

Em comunicado, a sala de Braga recorda um dos nomes fundamentais do piano do século XX: “Respirar é um processo humano vital. Para alguns, o piano é quase idêntico aos pulmões. Basta pensarmos em Glenn Gould, olhar para as suas gravações e sentir a cada tecla o ar a entrar e a sair da sua boca. É provável que, para um pianista, do ponto de vista bioquímico, o piano seja o seu 101.º órgão e ainda maior que os pulmões.”

Paulo Brandão, que lembrou o ciclo de piano programado pela Câmara Municipal de Braga com o Conservatório Calouste Gulbenkian recentemente, disse ainda que no âmbito do primeiro Respira! vão ser anunciados dois nomes para 2018.

O diretor artístico do Theatro Circo sublinhou ainda que, dos quatro artistas do ciclo, o único que vai ter mais datas em Portugal é Wim Mertens, com passagens pela Guarda (5 de maio), por Sintra (6 de maio) e Faro (7 de maio).

Os bilhetes para os vários concertos têm preços que variam entre os cinco euros e os dez euros (para Douglas Dare e Dakote Suite com Quentin Sirjacq), dez e os 20 euros, para Wim Mertens, e 15 e 30 euros, para Rufus Wainwright.