O famoso apresentador de televisão e comediante americano Jay Leno, hospitalizado após a explosão de um automóvel antigo, precisou de enxertos de pele para queimaduras graves no rosto e nas mãos e passará por outra cirurgia esta semana, disse o seu médico esta quarta-feira.
O ex-apresentador do "The Tonight Show", de 72 anos, permanece internado num hospital de Los Angeles após sofrer queimaduras de segundo e, possivelmente, terceiro grau num acidente enquanto trabalhava num dos carros de coleção na sua garagem no domingo.
"Prevejo que ele terá uma recuperação completa", disse o Dr. Peter Grossman, que descreveu o estado de Leno como "bom".
"Mas as lesões por queimaduras são progressivas e dinâmicas, e é difícil prever qual será o resultado final nesta fase", apontou.
Leno, um fanático por automobilismo com uma grande coleção de carros e motorizadas raros e caros, estava por debaixo de um veículo quando ocorreu o acidente. Um vazamento de combustível cobriu Leno com gasolina, que se incendiou com uma faísca.
Grossman disse aos jornalistas que ainda não se sabe se Leno precisará de cirurgia adicional além da segunda agendada para esta semana.
Leno também passou por oxigenoterapia hiperbárica, que estimula a circulação de oxigénio na corrente sanguínea para acelerar o processo de cicatrização.
Apesar de tudo, Grossman afirmou que o comediante está de bom humor.
"É Jay Leno. Está a andar e a contar piadas", garantiu o médico. "Ele é incrivelmente gentil com a nossa equipa de enfermagem (...) ele é um paciente ideal, que entende a gravidade dos seus ferimentos."
Leno assumiu o programa noturno "The Tonight Show" em 1992 das mãos de Johnny Carson, ocupando um espaço tradicional na televisão americana durante décadas.
Depois de uma experiência breve e de pouco sucesso com "The Jay Leno Show", o apresentador continuou com o "The Tonight Show" até 2014, quando Jimmy Fallon assumiu o programa de variedades. Também apresentou durante sete temporadas o "Jay Leno's Garage".
Num comunicado divulgado na segunda-feira, Leno disse que precisaria de "uma ou duas semanas para se recuperar". Mas, na quarta-feira, Grossman alertou que a sua recuperação provavelmente seria mais lenta.
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