“Obstrução e outras peças” são os textos que compõem o volume 153 da coleção Livrinhos de Teatro, uma parceria dos Artistas Unidas com a editora Snob, desde o fecho dos Livros Cotovia, a editar em janeiro de 2022, acrescentou à agência Lusa o diretor artístico da companhia, Jorge Silva Melo.

Com estreia agendada para 6 de janeiro, "Obstrução" é um espetáculo com “quatro ou cinco peças inéditas” sobre mitos gregos às quais o dramaturgo nascido em Salónica, em 1944, chamou de “ensaios sobre o desejo” e nas quais aborda “como o desejo irrompe como o grande espaço da liberdade”, avançou Jorge Silva Melo.

“Um espetáculo muito íntimo, muito de câmara, que terá poucos espectadores na sala”, que está inscrito nas verbas do programa Garantir Cultura e que, por isso, tem de se estrear em janeiro de 2022.

A encenação é de Jorge Silva Melo e a interpretar estão Simon Frankel, Pedro Lacerda, Pedro Caeiro, Diogo Freitas e André Loubet.

Aqueles textos do dramaturgo Dimítris Dimitriádis - de quem os Artistas Unidos estrearam, em junho, "A circularidade do quadrado" - integram o primeiro de onze volumes da coleção a editar em 2022.

Ainda em janeiro de 2022, será editado “Reflexos/Breve relato dominical”, do dramaturgo argentino Matías Feldman.

“O dia do juízo/Para cá e para lá”, de Ödön Von Horváth, “Taco a taco”, de Keiran Hurley e Gary McNair, e “Comboio da madrugada”, de Tennessee Williams, são os títulos a sair em março.

“Cabaret Repórter X” e “A reconquista de Olivença”, dos encenadores e dramaturgos portugueses André Murraças e Ricardo Neves-Neves, respetivamente, e “Os nossos segredos/ A rainha dos bolos”, do ator e diretor húngaro Béla Pinter, são os títulos a dar à estampa em maio.

Desconhecidos permanecem ainda os restantes três volumes, que sairão em setembro.

“Livrinhos de Teatro”, coleção em parceria com os Livros Cotovia até ao fecho desta editora, em novembro de 2020, é uma coleção que “está a correr bem” e cujos custos com impressão, revisão e tipografia são “garantidos” pelas “cento e muitas assinaturas anuais” enquanto tudo o resto, como direitos de autor, é suportado pelo subsídio anual que a companhia recebe do Estado, disse.