Num dia para o qual o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê períodos de céu muito nublado no Porto (mínima prevista de 14 graus e máxima de 21), os nomes de destaque são os dos regressados Drive Like Jehu, “o hardcore antes do hardcore” como escreve a organização, ou o do “grito histórico do hardcore” que dá pelo nome de Unsane, duas bandas norte-americanas com estreia em disco no ano de 1991.

Logo às 17:55, há Linda Martini, com o álbum “Sirumba” deste ano na bagagem, seguindo-se, uma hora depois, os norte-americanos Algiers, autores de um dos álbuns mais elogiados pela crítica em 2015 (“uma mistura do ativismo à base de soul da Motown dos anos 1970 com a protofúria dos MC5, o primitivismo dos sintetizadores de Suicide e o drama biblicamente carregado dos Bad Seeds”, escreveu a publicação digital Pitchfork).

Ao longo do dia, nos quatro palcos do evento que decorre no Parque da Cidade há ainda espaço para múltiplas bandas e artistas que vão de Car Seat Headrest aos franceses Air passando pelos retornos a Portugal de Explosions in the Sky ou Ty Segall.

Pela madrugada de domingo dentro há Moderat (01:00), os habituais Shellac (01:20) e Royal Headache (02:45), antes do encerramento com Fort Romeau.

O festival Primavera Sound regressou ao Porto na quinta-feira para a quinta edição, no Parque da Cidade, com os passes gerais esgotados, metade dos quais vendidos para o estrangeiro, garantiu o diretor, José Barreiro.