"Lamentamos o falecimento de Teresa Berganza", escreveu o ministério da Cultura na sua conta no Twitter, enquanto o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, destacou que Berganza foi "uma das grandes vozes femininas nos palcos do mundo".

"A sua voz, a sua elegância, a sua arte estarão sempre connosco", concluiu Sánchez no Twitter sobre a cantora madrilena, especialista nos repertórios dos compositores Gioachino Rossini e Wolfgang Amadeus Mozart, além da personagem Carmen da ópera de mesmo nome de Georges Bizet.

Um comunicado da família transmitido à imprensa inclui uma mensagem póstuma da cantora: "Não quero anúncios públicos, nem velórios, nem nada. Vim ao mundo e ninguém soube, por isso quero o mesmo quando eu partir".

A sua grande estreia nos palcos aconteceu em 1957 no Festival de Aix en Provence na França, no papel de Dorabella de "Così fan tutte", de Mozart.

No ano seguinte faria sua estreia nos Estados Unidos, em Dallas, juntamente com Maria Callas, na ópera "Medea" de Cherubini, e, desde então, apresentou-se em todo o mundo: Viena, Milão, Paris, Londres, Nova York, Chicago...

Participou em 87 gravações, segundo a base de dados Operadis (https://www.operadis-opera-discography.org.uk/).