João José de Sousa Araújo ficou sobretudo conhecido pelas suas obras de arte sacra, de grandes dimensões, expostas no Vaticano, no Museu Nacional de Arte Contemporânea, na Capela-Mor do Santuário de Fátima, no Altar-Mor do Santuário do Cristo Rei, em Almada, e que continua a pintar.

Estudou na Escola de Belas Artes de Lisboa, foi aluno de Leopoldo de Almeida, participou em diversas exposições e ganhou vários prémios. Como arquiteto, assinou um dos hotéis mais famosos da ilha da Madeira, o hotel Savoy.

Expôs na Academia Francesa de Belas Artes, no Rio de Janeiro e em Roma. As suas pinturas, quase sempre de grande escala, estão espalhadas em Portugal, Moçambique, EUA e na ilha de Porto Rico. Entre as suas obras mais conhecidas está a parede do altar da capela-mor da Basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima.

Realizou exposições individuais em 1952 e 1962, e participou em diversas exposições coletivas, nomeadamente na Sociedade Nacional de Belas Artes, onde foi premiado em 1947 (Menção Honrosa), 1949 (3.º Prémio), 1951 (1.º Prémio) e 1953 (Menção Honrosa).

Enquanto arquiteto consultor, no Banco de Portugal (1950-1984), desenhou algumas das notas de escudo que circularam em Portugal nas décadas de 1960 a 1980.