Entre os subscritores estão figuras sem filiação partidária da música como João Gil, Luís Represas, José Cid, Manuel João Vieira, Anne Victorino de Almeida ou Rui Vieira Nery, ou das artes e literatura como Joana Vasconcelos, Graça Morais, Ana Vidigal, Lídia Franco, Tiago Guedes, Richard Zimler, Lídia Jorge, Alice Vieira e Eduardo Pitta.

Manuela Machado e Sara Moreira (atletismo), Jorge Fonseca (judo), José Carrilho da Graça (arquiteto), Catarina Resende Oliveira (ciência), Vital Moreira (constitucionalista) ou Irene Flunser Pimentel (historiadora) são outros dos subscritores deste manifesto, no qual se salienta que as eleições legislativas se realizam “após a dissolução da Assembleia da República e para solucionar uma crise política que surgiu devido à não aprovação do Orçamento de Estado para 2022”.

“Os subscritores deste manifesto sentem o dever moral, cívico e político de tomar uma posição pública, clara e responsável, sobre as eleições legislativas, nas quais vamos escolher uma nova Assembleia da República e um novo Governo. Fazemo-lo por considerarmos o momento que estamos a viver um momento cheio de riscos, mas também de oportunidades. Fazemo-lo em nome da nossa independência de juízo e assumindo plenamente as nossas convicções democráticas”, referem na introdução do manifesto.

Para este grupo de cidadãos independentes, a crise política aberta com o chumbo do Orçamento foi “desnecessária, dispensável e perigosa”, sobretudo porque ocorre em período de pandemia da covid-19

“Procuremos fazer das próximas eleições legislativas uma grande oportunidade para evitarmos que se repita o que agora sucedeu, gerando com o nosso voto soluções estáveis e duradouras, criando condições para enfrentar as dificuldades e fazer o que é urgente fazer, sem mais adiamentos ou perdas de tempo”, defendem.

Os subscritores do manifesto citam depois o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalando que é preciso “virar a página da crise e da pandemia”.

“Pensamos que, no atual quadro partidário e considerando as propostas programáticas existentes, o voto no PS e em António Costa é aquele que nos permite olhar o futuro com confiança democrática e esperança numa vida melhor. Num momento difícil e fundamental, precisamos de confiar num partido e num candidato a primeiro-ministro que saiba prosseguir o que foi bem feito, corrigir o que foi mal feito, fazer o que falta fazer”, salientam.

Os subscritores deste manifesto dizem ainda acreditar que “António Costa já mostrou ter essa disposição de aprender com humildade democrática e essa energia de futuro”.

“Num momento de tentações autoritárias e populistas, com soluções falsas e fáceis, temos de confiar num partido e num candidato a primeiro-ministro que nos garanta fidelidade indubitável aos princípios democráticos e vontade de os defender e praticar, tornando-os vivos e presentes. Num momento de recuperação económica e de solidariedade social, necessitamos de confiar num partido e num candidato a primeiro-ministro que, no passado, conseguiu compatibilizar bons resultados financeiros e económicos, as contas certas, com modernização e dinamização económica, e com uma política distributiva justa que levou à reposição e ao aumento dos rendimentos das famílias”, acrescentam.

No documento, faz-se ainda uma crítica “às injustas políticas de austeridade, fundadas nas receitas economicistas do neoliberalismo mais agressivo”.

“Num momento de aumento da vulnerabilidade social causada pela pandemia e tirando uma lição imperativa da dramática experiência que temos vivido, precisamos de um partido e de um candidato a primeiro-ministro que garantam políticas públicas eficazes, nomeadamente o reforço do Serviço Nacional de Saúde”, sustenta-se no texto do manifesto.

Ainda numa linha de demarcação face à direita política, os subscritores do manifesto consideram essencial a rejeição de “um modelo de desenvolvimento assente na mão de obra barata”, contrapondo com a necessidade de “valorização e a qualificação das pessoas, apostando na economia do conhecimento, na educação, na investigação científica e tecnológica, e na cultura”.

“Esse partido é o PS e esse candidato a primeiro-ministro é António Costa”, concluem.

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