O festival internacional de teatro Cale-se vai assinalar a 10.ª edição entre 16 de janeiro e 19 de março, tendo por principal novidade a mudança para o Auditório Municipal de Vila Nova de Gaia, disse hoje a organização.

Ao longo de 10 sábados (mais um do que é habitual), às 22:00, o festival vai apresentar os nove espetáculos selecionados para o concurso, de um total de 34 inscrições, culminando com o décimo, que “cabe sempre ao grupo que ganhou há dois anos”, como explicou à Lusa o presidente da direção do Cale Estúdio Teatro, Cândido Xavier.

O júri vai passar a ser constituído por cinco elementos, ao contrário das três pessoas que o compunham até aqui, uma vez que “quantas mais pessoas a avaliar melhor e mais justa” é a avaliação.

“Tentamos escolher os melhores, porque o nosso objetivo é premiar a qualidade dos espetáculos”, afirmou o organizador, que realçou a importância de afastar o “pensamento pejorativo” de que o teatro amador tem menos qualidade do que o profissional.

Cândido Xavier não esconde que a mudança de Canidelo para o Auditório Municipal de Gaia gera “expectativas e algum receio”, já que se trata de um espaço maior (cerca de 320 lugares face aos 250 que tinham antes) e não querem perder público, pelo contrário: “A nossa expectativa é que consigamos aumentar

Na noite de abertura vai estar presente a atriz Custódia Gallego, patrona do festival em 2016, tendo sido convidados também todos os anteriores patronos do evento para participar ao longo dos dois meses.

Assim sendo, no segundo sábado, o Cale-se vai contar com António Capelo, que foi patrono em 2015, no terceiro sábado vai estar Fernanda Lapa até finalizar, já em março, com Ruy de Carvalho, patrono do primeiro Cale-se.