Depois da transmissão televisiva, todos os finalistas apurados na primeira semifinal da Eurovisão conversaram com os jornalistas. Na sala de conferências, Eleni Foureira (Chipre) e Netta (Israel) foram as mais aplaudidas. 

Cesár Sampson foi o primeiro a conversar com a imprensa e fãs. "Não sinto que tenha o público a meus pés", disse o cantor, frisando que  está "muito feliz". "Apenas penso em fazer o melhor possível em todos os aspectos. Queremos o melhor espetáculo possível na final", acrescentou.

"O poder do amor é fantástico e pode ganhar", sublinhou Elina Nechayeva  (Estónia), acrescentando que o mais importante é "cantar com o coração" para chegar às pessoas.

Eleni Foureira confessou que espera ganhar - o Chipre é o país com mais participações sem nunca ter vencido. "Vou tentar fazer história. Se não conseguir, fico feliz e esta aventura está a ser histórica para mim", admitiu.

A canção "Fuego" é, segundo as casas de apostas online, a favorita para vencer a edição deste ano da Eurovisão. "Sinto-me uma vencedora já. Se ganhar ou não, para mim é igual. Quando vejo as pessoas a gritar e a cantar a minha canção... é fantástico", frisou.

Para surpresa de Ieva Zasimauskaitė, da Lituânia, um jornalistas perguntou à artista qual o segredo para encontrar a cara metade. "O mais importante é nunca desistir de procurar", frisou.

"Não tenham medo de não serem perfeitos", acrescentou a cantora de "When We're Old".

Já Netta, representante de Israel, disse que quer criar canções para fazer as pessoas felizes. A artista deixou ainda uma mensagem à "antiga" Netta que era vitima de bullying, "Que está tudo bem, era o que diria à menina que sofreu bullying", disse a cantora, pedindo aos agressores que parem. "Amo-me e amo toda a gente", acrescentou.

Mikolas Josef, da República Checa, recordou que há três anos cantava na rua. "A rua é a melhor forma de aprender música", frisou. O músico confessou que estar na Eurovisão, em Lisboa, tem sido uma experiência incrível e que vai dar o seu melhor na final de dia 12 de maio. "Talvez vá mais longe na final e faça um flip", revelou.

Na conferência de imprensa, os EQUINOX (Bulgária) frisaram que o trabalho de equipa foi muito importante. "Estamos  muitos felizes por estar aqui", confessaram.

Eugent Bushpepa, da Albânia, também conquistou um lugar na fila da Eurovisão. "[Independentemente do palco]o importante é que esteja a transmitir emoções com a música", disse o cantor, dedicando o tema a todos os albaneses.

Saara Aalto, da Finlândia, gracejou dizendo que está cansada de ficar em segundo lugar, pedindo ajuda aos fãs para quebrar a tradição.  "Estava tão nervosa, não tinha câmaras à minha volta (...) Estava à espera de estar aqui há 20 anos. É o meu grande sonho", confessou.

O último a conversar com os jornalistas foi Ryan O'Shaughnessy, da Irlanda. Um dos jornalistas relembrou que, em 53 anos, nenhuma canção sobre um amor gay venceu o festival. "O meu objetivo foi ajudar as pessoas a verem que o amor é amor e que não há diferenças", disse o cantor.

"Estou feliz por representar o meu país", acrescentou.

Das 19 canções hoje em competição, ficaram afastadas da final, marcada para sábado também na Altice Arena, as músicas de: Suíça, Bielorrússia, Arménia, Bélgica, Croácia, Islândia, Azerbaijão, Grécia, e Macedónia.

A pontuação foi decidida por televoto (com um peso de 50%) e por júris nacionais (outros 50%). Todos os júris dos países que competem na semifinal votaram, bem como os júris de Portugal, do Reino Unido e de Espanha, países automaticamente qualificados para a final e cujas canções foram hoje apresentadas.