Longe vão os tempos em que  Emily Blunt era uma atriz britânica conhecida apenas por espectadores de filmes históricos ou junto do grande público como uma das sacrificadas assistentes de Miranda Priestly (Meryl Streep) em "O Diabo Veste Prada".

Claramente em ascensão na indústria depois de contracenar com Tom Cruise em "No Limite do Amanhã"  e ter um dos principais papéis no musical "Caminhos da Floresta", está a descobrir à sua custa que no grande palco das estrelas tudo o que faz e diz é escrutinado com muito mais atenção e o resultado pode ser pouco simpático.

Em agosto, a estrela, casada com o ator John Krasinski, passou o exame e tornou-se cidadã americana, mas só agora está a descobrir as consequências de brincar com o patriotismo na América.

Foi durante uma entrevista sobre "Sicario - Infiltrado", um aclamado filme sobre o combate às drogas que a pode levar aos Óscares, quando comentou o debate presidencial entre os candidatos republicanos de 6 de agosto.

"Recentemente, tornei-me cidadã americana e naquela noite, vimos o debate republicano e pensei "Isto foi um erro terrível. O que fui fazer?""

A observação originou críticas de alguns conservadores e levou mesmo os apresentadores do programa “Fox & Friends” no canal Fox News a pedirem a sua deportação e a queixarem-se de estar a roubar papéis que deviam ir para atrizes americanas.