Não querendo deixar escapar a oportunidade, o SAPO On The Hop ficou à conversa com o cantor de Cabo Verde, tentando descobrir mais sobre a vedeta do kizomba, com especial destaque para os tempos do back to school.
Para começar, explica-nos a origem do nome Djodje.
D (Djodje): É assim... O meu nome é Fernando Jorge, e em Cabo Verde, quando te chamas Jorge, têm a tendência em mudar o nome para algo mais da terra, percebes? (risos) Então o meu Jorge passou a Djodje.
Todo o teu sucesso foi atingido através da internet, do Youtube a redes sociais, ao contrário da maioria dos artistas que hoje vão estar aqui presentes, com uma imagem mais pela televisão. Como te sentes por estar aqui?
D: Sinto-me orgulhoso por puder estar num evento da MTV. E cada vez sinto mais que essa sensação de gratidão pelo público é algo que está presente na internet, no Youtube e nas redes sociais, tal como disseste.
Toda a proteção que sentes por estar atrás de uma câmara não te deixa mais nervoso nestes momentos? D: Eu acho que não, porque já estou muito acostumado a ter concertos pelos país fora, e o nervosismo está cá, mas já me acostumei a isso (risos).
És formado em Produção e Marketing Musical, mas a tua veia de artista parece superar a tua curiosidade pelo mundo atrás das câmaras. De onde surgiu esta ideia?
D: Eu já era músico e decidi apostar nesta formação para perceber um bocado mais de como tudo funcionava por detrás do palco, e de toda a produção. E essa formação ajuda-me também a gerir a minha carreira e a produzir a minha música.
Acaba por te dar mais segurança.
D. Sim, sim, sim (risos).
Começaste a tua carreira com os teus irmãos, e em 2006 deste os teus primeiros passos a solo. Gostas mais da vida de músico em grupo ou a solo? Sentes falta desses tempos com os teus irmãos?
D: Eu gosto das duas coisas! É claro que estar em grupo é muito divertido, e há sempre alguém connosco para conversar e brincar. A solo as coisas também são boas, porque conseguimos reduzir as nossas ideias ao máximo. Por isso... um bocadinho dos dois (risos).
Conta-nos os teus planos para o futuro.
D: Neste momento estou a preparar o meu novo disco a solo. É o quarto disco a solo, que deverá sair no início de 2017. Para além disso, estamos também a preparar um ou dois concertos grandes aqui para Portugal, e que em breve vamos anunciar (risos).
Diz-nos o que gostavas mais no regresso às aulas. E o que gostavas menos.
D: O que eu gostava mais era rever os meus amigos. E o que eu gostava menos era ter de acordar cedo! (risos)
Eras daquelas pessoas que estudava todos os dias, ou apenas na véspera para os testes?
D: No início do ano letivo, eu começava por estudar uma ou duas horas por dia, mas umas três ou quatro semanas depois... já só estudava antes dos testes, e era quando estudava sequer (risos).
Qual era o teu papel na sala de aula? O sossegado? O falador? O palhacinho da turma?
D: Vamos a ver... Eu falava muito, mas também conseguia ser um bom aluno.
Então não eras o destabilizador da turma?
D: Não, não (risos). Eu falava muito, mas dentro do limite (risos).
Eras um aluno adepto de atividades extra curriculares ou preferias ficar no teu cantinho?
D: Eu por acaso era dado a esses grupos, mas mais virado para o desporto. Sempre joguei muito futebol, basquetebol, voleibol... e era mesmo mais na onda do desporto.
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