Com a frente do Palco MEO ainda despovoada, às 21h00, o festival começou ao ritmo de C4 Pedro, numa hora em que a maior parte dos festivaleiros ainda tratava das lides domésticas improvisadas, resultantes da sua condição de campistas.
No entanto, ao contrário da noite anterior, foram muitos mais aqueles que, apressadamente, se deslocaram para a frente de palco quando soaram os primeiros acordes.
Sempre a interagir com o público, C4 arrancou com "Spetxa One" e seguiu viagem para "Estragar". Mas foi ao som de "Bo Tem Mel", "Quem Será", "Tu és a Mulher" e "É Melhor Não Duvidar" que o público se libertou e provou os dotes para o canto e a dança.
Para surpresa do público, Adi Cudz também se juntou a C4 Pedro no palco para cantar "A2".
"Tu és a Mulher" e "Vamos Ficar por Aqui" e fecharam o concerto.
Mas, ao contrário do que cantou C4, a noite não ficou por ali. Depois dos ritmos quentes e agitados do angolano, Seu Jorge trouxe os ritmos brasileiros ao palco MEO.
Com canções bem mais calmas, o músico do Rio de Janeiro embalou alguns dos festivaleiros com um alinhamento repleto de sucessos.
Além dos originais, Seu Jorge recordou ainda David Bowie com a sua versão de "Life on Mars" e viajou por temas que marcam a história da MPB.
Depois do samba, os ritmos jamaicanos chegaram à Herdade da Casa Branca com Damian Marley, filho de Bob Marley.
Com canções originais, como"Beautiful" e "Affairs of the heart" , e músicas do pai, consideradas verdadeiros hinos pelos seguidores da música reggae, Damian conquistou todos com as boas vibrações.
"Há por aqui fãs de Bob Marley?", perguntou Marley. Depois da resposta afirmativa em coro, seguiu caminho pelos temas "Could you be Loved" e "Get up, stand up".
O DJ português Kura teve a responsabilidade de fechar a terceira noite do MEO Sudoeste. Durante quase duas horas, o produtor animou todos os festivaleiros.
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