Num comunicado enviado à agência Lusa, o Município de Crato, no distrito de Portalegre, explica que, “por motivos de responsabilidade social e sanitária”, foi decidido “manter o adiamento” destes eventos, pelo segundo ano consecutivo.

De acordo com o município, os dois eventos, que tradicionalmente decorrem em paralelo, no final do mês de agosto, foram reagendados para 2022.

A decisão, segundo a autarquia, teve em conta “as vantagens e as consequências” da realização de deste tipo de evento de massas, como o festival, na atual pandemia, “antevendo” ainda o contexto que poderá ocorrer no mês de agosto.

A organização de um festival de música como aquele que se realiza na vila de Crato “obriga” a um planeamento prévio, com “largas semanas de antecedência” e a um investimento com “elevado risco de não retorno”, frisou.

A pandemia de COVID-19 provocou, pelo menos, 2.671.720 mortos no mundo, resultantes de mais de 120,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.722 pessoas dos 815.570 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.