Reunido quinta-feira à noite, o Conselho Geral da Rede Cultura 2027 acordou uma comparticipação anual de 50 cêntimos por habitante, contribuindo cada um dos 26 municípios que integram a candidatura consoante a demografia de cada qual. O concelho de Leiria, enquanto cidade porta-estandarte, é majorado “em 25% do financiamento de cada um dos demais municípios”, avança a Rede Cultura 2027 em comunicado.

Os 390 mil euros vão ser investidos num plano de atividades para “capacitação cultural de todo o território da Rede Cultura 2027”, habitado por quase 800 mil pessoas, sublinha a organização.

A distribuição orçamental aprovada permite “preservar a diversidade de escala de cada um dos 26 municípios” e “a paridade e equidade entre todos”, resultando uma amplitude contributiva que vai de 1.323,50 euros a 81.177 euros, do menos ao mais populoso dos concelhos.

Em 2022, as atividades promovidas pela candidatura de Leiria vão nascer do conceito de “Praça”, procurando “o envolvimento dos agentes e participantes dos 26 territórios constituintes da candidatura”.

Segundo a nota divulgada, o plano vai “fazer chegar aos nossos concidadãos e aos nossos tecidos culturais e sociais uma proposta de atividades intensa, participada e valorizadora dos nossos territórios, das nossas populações e da forma como vivemos e fazemos Europa”.

Esta sessão do Conselho Geral da candidatura, que reúne os 26 presidentes dos municípios aderentes e os responsáveis da Diocese de Leiria-Fátima, politécnicos de Leiria e de Tomar e Nerlei - Associação Empresarial da Região de Leiria, aconteceu no dia em que foi entregue o Livro de Candidatura para a primeira fase de seleção da futura Capital Europeia da Cultura a atribuir a Portugal, em 2027, documento intitulado “Curar o comum”.