Inspirado pelo desenho do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, símbolo do modernismo do Brasil, o jovem artista interpretou os sistemas de segurança precários e populares que se usam nos muros fronteiriços, com bocados de vidros partidos.
Marcelo Cidade define-se como um artista conceptual que se identifica com a experiência urbana, centrada no que é público e privado, coletivo e individual, e na transitoriedade destes dois universos.
O júri, formado pelos comissários de arte Adriano Pedrosa, María Inés Rodríguez e Carlo Bach, diretor artístico de illycaffè, reconheceu este artista como "uma jovem promessa do Brasil", concedendo-lhe um valor monetário de 15.000 euros, para continuar com o seu trabalho artístico.
Este galardão, atribuído pelo 11.º ano consecutivo, reconhece a obra de artistas latino-americanos, procedentes de países produtores de café, nascidos a partir de 1970.
Inaugurada na quarta-feira, com 15 galerias de Portugal e mais 15 do Brasil, a ARCOmadrid teve este tema como tema o futuro, e encerra no domingo.
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