O recurso "é um passo importante para garantir que Cosby receba um julgamento justo e imparcial", afirmou o seu porta-voz, Andrew Wyatt.

"A Constituição garante esse direito a Cosby - e a todos os norte-americanos - e ele espera que se faça justiça no tribunal", acrescentou.

Em abril de 2018, o comediante, de 81 anos, que ficou famoso ao interpretar um pai de família na série de televisão "The Cosby Show" (1984-1992), foi declarado culpado de drogar e agredir sexualmente Andrea Constand, hoje com 46 anos, na sua mansão de Filadélfia.

Foi o primeiro julgamento e a primeira condenação por agressão sexual após o surgimento do movimento #MeToo. Um processo anterior contra Cosby, em junho de 2017, foi anulado porque o júri não entrou em acordo sobre a decisão.

Em setembro de 2018, um juiz da Pensilvânia condenou o ator a três anos e meio de prisão por três crimes de agressão indecente agravada, e ele foi preso imediatamente.

Mais de 60 mulheres denunciaram agressões sexuais por parte do ator, mas apenas a agressão a Constand foi julgada penalmente, já que os demais crimes prescreveram.

Cosby afirma que foi condenado injustamente.

Uma dezena de mulheres que afirmam ter sido vítimas de Cosby apresentaram ações civis contra o ator para reivindicar indemnizações pelas agressões sofridas.