A Netflix continua a apostar nos clássicos da literatura, após as recentes adaptações de "Cem Anos de Solidão" e "O Leopardo".

"A Idade da Inocência" é o título que segue, foi anunciado recentemente no Dia Mundial do Livro: a plataforma deu oficialmente lua verde para avançar uma série baseada na obra de Edith Wharton de 1920 vencedora do Pulitzer.

Será a primeira versão para o pequeno ecrã, mas houve várias para o cinema, sendo a mais famosa a realizada por Martin Scorsese em 1993 com Daniel Day-Lewis, Winona Ryder e Michelle Pfeiffer, que ganhou o Óscar de Melhor Guarda-Roupa e revelou a grandeza e a hipocrisia da brutal alta sociedade de Nova Iorque nos anos 1870.

A minissérie é descrita na apresentação oficial como um "triângulo amoroso apaixonado e comovente, que explora temas como liberdade, dever, identidade e amor em todas as suas formas", destaca a revista Variety.

Escrita e liderada por Emma Frost, conhecida pelos trabalho em "A Rainha Branca" e "A Princesa Espanhola", a nova versão promete ser fiel ao original sobre os três abastados nova-iorquinos apanhados num trágico triângulo amoroso: o advogado Newland Archer, que deseja secretamente uma vida com mais paixão, a sua banal noiva May Welland e a prima desta, a inconvencional Condessa Ellen Olenska.

No entanto, "falará a uma nova geração" de espectadores "enquanto percorremos os salões de baile e quartos destes jovens, questionando o que é amor — e o que é o desejo? E se devemos, em última análise, ser guiados pela razão ou pelo coração?".