Os intérpretes Nuno Guerreiro, Olavo Bilac, ToZé Santos e o produtor Vítor Silva presentearam, este sábado, o Coliseu do Porto com uma homenagem ao eterno ícone nacional, José Afonso, recordado e admirado como músico, cantor e autor.
Intitulado Zeca Sempre, este projecto mostra sobretudo as mensagens de José Afonso com uma nova sonoridade, especialmente preparada para as novas gerações que consomem o pop/rock a olhos vistos.
Um cenário elegante preenchia todo o espaço, os músicos apareciam em locais escolhidos a dedo, de maneira a deixar bem visível a tela gigante e a imagem de José Afonso que nela se encontrava.
Mesmo com a banda a puxar pelo público, grande parte deste limitava-se a ouvir atentamente. A Morte Saiu à Rua e Que o Amor Não Me Engana acabaram por arrecadar aplausos no final, mas era notório que poucos sabiam as letras. Esperavam ansiosamente o tema mais conhecido, que não tardou em chegar. O Que Faz Falta contagiou o Coliseu do Porto, destapando um público tímido. Nem parecia, aliás, a mesma plateia que ali se encontrava
Índios da Meia Praia, arrecada nova salva de palmas e alguns cânticos da plateia.
Vejam Bem acaba por receber um aplauso de pé e sentido, momento que os músicos optaram por dedicar a José Afonso, destacando o privilégio que sentiam em tocar estes temas com os seus amigos e colegas de trabalho
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