![Vendas de música em Portugal caíram 38 por cento no primeiro semestre de 2011](/assets/img/blank.png)
Revelando dados preliminares de 2011, Eduardo Simões disse que se verificaram quebras de faturação em todos os setores do mercado discográfico nos primeiros seis meses de 2011: venda de LP em vinil (menos 40 por cento), de CD (menos 15 por cento) e de DVD musicais (menos 26,2 por cento), face ao primeiro semestre de 2010.
Os dados oficiais do ano passado só serão divulgados "dentro de algumas semanas", referiu Eduardo Simões, mas adiantou que no terceiro trimestre de 2011, entre julho e setembro, se registou uma descida de 32,3 por cento em relação ao mesmo período de 2010.
Só nos DVD musicais se verificou uma subida de 24,1 por cento das vendas.
No segmento dos CD, entre julho e setembro, venderam-se 984.016 unidades. Em 2010, no mesmo período, venderam-se 1,2 milhões de unidades.
Eduardo Simões atribuiu estas variações de mercado à "proliferação da pirataria na Internet, mas também no meio físico, e à ausência de quaisquer medidas fiscalizadoras ou preventivas nos últimos seis ou sete anos em Portugal".
O presidente da AFP não avançou qualquer dado sobre o quarto trimestre de 2011, considerado o mais importante para a indústria discográfica e que inclui as vendas do período de natal.
Os dados estatísticos sobre a produção discográfica de 2011 deverão ser divulgados dentro de algumas semanas, disse o responsável.
A Associação Fonográfica Portuguesa representa atualmente 12 editoras discográficas, incluindo as de maior expressão no mercado nacional.
A empresa de estudos de mercado Nielsen anunciou na semana passada que nos Estados Unidos as vendas de música aumentaram em 2011 pela primeira vez em sete anos.
A venda de discos aumentou 1,3 por cento nos EUA em 2011, face a 2010, o que representa o primeiro aumento em sete anos.
Esta percentagem significa que, em 2011, foram vendidos mais 4,4 milhões de álbuns do que em 2010, continuando o CD a ser o formato mais adquirido. Apenas um em cada três álbuns foi comprado em formato digital.
@Lusa
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