O novo registo a solo de Toli César Machado, “Noir”, será apresentado ao vivo no dia 18 de fevereiro, na Casa da Música, no Porto. Uma data que o músico e compositor vai partilhar com Adolfo Luxúria Canibal, Ela Vaz, Marcela Freitas, Ricardo Parreira, Valter Lobo, Wallow Choir e Hélder Moutinho.
Depois de um processo de criação «tranquilo e solitário, pelo facto de quase todos os instrumentos terem sido tocados por mim e a maior parte das vozes dos convidados terem sido gravadas por mim no meu home studio», conta o artista, “Noir” viu a luz do dia em outubro do ano passado.
O disco cinematográfico onde a palavra é a prioridade vai buscar o nome «à estética cinematográfica Film Noir, um dos meus géneros preferidos do cinema desde que frequentei o curso de cinema», revela.
O sucessor do álbum "Espírito – Contrário da Escuridão" (2018) completa-se com duas músicas que à época não integraram o disco anterior. Os dois trabalhos têm ainda como pontos de ligação «os temas instrumentais e a preocupação ao nível das letras, com dois letristas repetentes, Tiago Torres da Silva e Mário Alves».
O álbum conta com a participação de Ela Vaz, Helder Moutinho, Marisa Liz, Valter Lobo, Marcela Freitas, Zeca Medeiros e Ricardo Parreira; e a colaboração dos músicos Ianina Khmelik, Luísa César Machado, Wallow Choir e Telmo Marques. Um vasto leque de convidados «pensados tema a tema depois das canções estarem prontas», numa escolha que que passa por «uma cantora “residente”, Ela Vaz, que canta quatro temas e, no caso do Helder Moutinho ou Valter Lobo, intérpretes das suas próprias letras».
Toli César Machado apresenta a essência deste trabalho quando nos revela que «todas as letras são muito profundas e transmitem algo, a maior parte melancólicas, muito associadas à tal estética que eu chamei Noir. Vejo este disco como se de uma série se tratasse, negro por vezes, mas com um final feliz».
Nos concertos, faz-se acompanhar pelos músicos Manu Idhra (percussão), Rui Maia (teclado e guitarra), Luísa César Machado (baixo) e Ianina Khmelik (violino). «No fim de contas, vou apresentar os dois discos pois o anterior nunca o apresentei em concerto», avança, o que promete tornar o concerto ainda mais especial.
Termina a falar-nos das suas expectativas para o espetáculo: «As expectativas são as melhores, tenho convidados de luxo que eu muito admiro e sou muito grato. Acho que vai ser uma noite de celebração com momentos musicais muito distintos».
Enquanto não são ainda conhecidas as datas de apresentação em Lisboa e a digressão nacional, o dia 18 de fevereiro é o dia ideal para conhecer (melhor) o trabalho de Toli César Machado.
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