![Suecos Amon Amarth em Portugal para dois concertos](/assets/img/blank.png)
O grupo sueco passa, no dia 1 daquele mês, pelo Incrível Almadense, em Almada,deslocando-se, no dia seguinte, ao Porto, onde subirá ao palco do Hard Club.
Os espectáculos têm início às 21h00, sendo que as portas abrem uma hora antes. Os bilhetes têm o preço único de €22.
Sobre os Amon Amatth
Foi há quase duas décadas que um grupo desconhecido do pequeno subúrbio de Tumba, nas imediações de Estocolmo, na Suécia, começou a dar os primeiros passos musicais ainda sob a designação deScum. Inicialmente a debitar um híbrido de death/grind, que passou despercebido na emergente cena local, foi em 1992, com a entrada de Johan Egg no grupo e consequente mudança de nome para Amon Amarth - retirado da obra “O Senhor dos Anéis”, de J.R.R. Tolkien, e que significa "Montanha da Perdição" na língua élfica – que começaram a revelar todo seu potencial.
Ao longo de duas maquetas – "Thor Arise" e "Arrival of the Fimbulwinter", de 1993 e 1994, respectivamente – definiram a sua personalidade, misturando uma abordagem melódica, ocasionalmente épica e sempre poderosa ao death metal e o conteúdo lírico, inteiramente inspirado nas tradições pagãs dos seus antepassados viking. Dois anos depois, lançam-se ao mundo com o EP "Sorrow Throughout the Nine Worlds", produzido por Peter Tägtgren (dos Hypocrisy) e com selo Pulverised Records. Ainda a sofrer com alguma instabilidade de formação, a banda assina contrato com a gigantesca Metal Blade e com Martin Lopez (que pouco tempo depois abandonaria para se juntar aos Opeth) na bateria, edita o disco de estreia "Once Sent From the Golden Hall", em 1998.
Durante a próxima década o grupo não voltou a olhar para trás, editando petardo atrás de petardo do seu som muito característico, assente em riffs que apelam ao headbanging, harmonias melódicas fáceis de assimilar e ritmos devastadores. Foram esses os elementos que lhes permitiram estabelecer e solidificar uma base de seguidores que não mais parou de crescer, à medida que o quinteto ia construindo um fundo de catálogo de uma consistência que não é, de todo, comum nos dias que correm. Foram seis os álbuns editados no espaço de dez anos, sem pausas para descanso e, ainda por cima, sem nunca baixar a fasquia da qualidade ou da intensidade. A estreia em longa-duração, "The Avenger" (de 1999), "The Crusher" (de 2001), "Versus the World" (de 2002), "Fate of Norns" (de 2004) e "With Oden on Our Side" (de 2006) são títulos que devem figurar na estante de qualquer apreciador de bom death metal que se preze.
À custa de uma perseverança que só encontra paralelo na dos seus antepassados, a banda, formada há quase duas décadas por Egg (voz), Olavi Mikkonen e Johan Söderberg (guitarras), Ted Lundström (baixo) e Fredrik Andersson (bateria), chegou rapidamente a 2008com uma carreira estabelecida e pronta dar o próximo passo em termos de exposição.
Descrito pela Metal Hammer como “o álbum mais poderoso do grupo até à data”, "Twilight of the Thunder God", de 2008, recebeu aplausos unânimes um pouco por todo o mundo e subiu às tabelas de vendas na Alemanha (#6), Finlândia (#10), Suécia (#11), Áustria (#14), Suíça (#21) e Estados Unidos (#48). Ao sétimo disco, os Amon Amarth figuraram também no Top 20 dos melhores álbuns do ano da revista Revolver, foram eleitos Best Breakthrough Act nos Golden Gods Awards e esgotaram salas um pouco por toda a Europa, Estados Unidos e até em paragens tão remotas como a Índia, a China e a Formosa.
Em Maio de 2010, o quinteto começou a gravar "Surtur Rising", que chegou finalmente aos escaparates em Março deste ano e, pela amostra, promete dar continuidade à escalada de sucesso encetada aquando do lançamento do seu predecessor.
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