O tempo não poderia estar em maior sintonia com a música de Arlo Parks, que com a sua pop com influências do jazz abraça os corações mais cinzentos. Esta quinta-feira, dia 8 de junho, antes do pôr do sol, a artista subiu ao Palco Porto do Primavera Sound e foi recebida por centenas de festivaleiros.
Vencedora do Mercury Prize 2021 (galardão atribuído ao álbum de estreia da britânica, "Collapsed in Sunbeams"), Arlo Parks trouxe ao Porto algumas das canções (hiper-realistas) do seu mais recente disco “My Soft Machine” (2023) - "Bruiseless", "Weightless" e "Blades" abriram o concerto e levaram o público para o universo inebriante e dinâmico da jovem de Londres.
"Caroline" - o tema mais celebrado ao final da tarde-, "Black Dog" (considerada a canção mais "devastadora e honesta" de 2020 pela NME) e "Hurt", do álbum de estreia, também não ficaram de fora do alinhamento - apenas faltou "Eugene", o single mais popular de Arlo Parks e que acumula mais de 58 000 000 de reproduções no Spotify.
"Estava a falar com a minha banda e a última vez que viemos cá acabou por ser um dos melhores concertos da minha vida: quem sabe se este não será o melhor", contou. "Obrigado, Porto. Vocês são os melhores. É oficialmente o melhor concerto de sempre", sublinhou pouco depois.
Para o final, a britânica guardou "Sophie", "Devotion" e "Softly". E, com em apenas nove canções, Arlo Parks provou porque continua a ser uma das estrelas revelação que merecem toda a nossa atenção.
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