Exuberante, pejado de coros gospel e tenso, o novo disco do trio norte-americano tem muito mais blues do que anteriormente. Resquícios do Beggars Banquet dos Stones, do melhor do John Mellencamp («Clever Creatures») e com muito de margens do Mississipi e dos seus Junior Kimbrough e R.L. Burnside («Black Leaf» e «No Prosecution If We Bail»).

Tudo filtrado pela fórmula, muito particular e cada vez mais mágica, dos Cave Singers: a voz débil, bem escondida atrás do beat, de Pete Quirk, as correrias líricas da guitarra de Derek Fudesco e os ritmos «no nonsense» da bateria de Marty Lund.