O festival regressa ao Bosque do Choupal, em Baltar, Paredes, nos dias 3, 4 e 5 de setembro, e vai, também, contar com a presença dos Solution, Bispo, Les Crazy Coconuts e Old Yellow Jacks.

Quando se reúnem diferentes artistas, com conhecimento alcançado em reconhecidos grupos, num único projeto, nascem coisas como os Keep Razors Sharp. São eles Afonso (Sean Riley & The Slowriders), Rai (The Poppers), Bráulio (ex-Capitão Fantasma) e Bibi (Riding Pânico, entre outros). Têm no psicadelismo, shoegaze e pós-rock a sua sonoridade. O álbum homónimo foi lançado no outono de 2014, com singles que se tornaram sucessos radiofónicos.

Os Thunder & Co. são dançantes. Mas com emoção. A música de Rodrigo Gomes e Sebastião Teixeira é feita de batidas fortes com uma pitada de saudade e tensão. O seu primeiro álbum, “Nociceptor”, recebeu boas críticas da imprensa especializada e excelente aceitação por parte do público. A dupla promete “música apontada às pistas de dança, com refrões a soar a verão e house de bater o pé”.

Solution é um nome incontornável do techno nacional, patrão de uma das mais promissoras e corajosas editoras portuenses e dono de uma personalidade inconfundível. Em 2015 fará a sua terceira prestação no Bosque do Sr. Cruz, tendo a responsabilidade de fechar as hostes. As suas produções combinam raízes do techno, house e electro com um pouco de experimentalismo, e sempre com personalidade distinta.

Os Bispo são formados por Francisco Ferreira, Manuel Palha e Domingos Coimbra. Nesta fação das suas vidas desafiam noções de música rock para chegar a um fim. A procura orgânica, onde o acústico e o eletrónico co-habitam felizes, é um dos poucos princípios definidos. Seguem-se explorações pelo kraut-rock, quer pelo lado mais quente, ora pela sua vertente mais musculada e cerebral, com a dança a alimentar-se da inquietude de uma bateria, programações rítmicas e sintetizadores. “Cancun” e “Timeless Neon” são os dois primeiros temas mostrados em antecipação do disco de estreia. Imaginários surrealistas de uma pop que prima por experimentar.

Trio que passou recentemente a quarteto, com a inclusão de Hugo Domingues no baixo e eletrónica, os Les Crazy Coconuts – projeto formado por Gil Jerónimo e Tiago Domingues, que conta com a prestação surpreendente e indispensável da “bailarina mais linda”, Adriana Jaulino – não acredita em rótulos e tem dificuldade em definir um estilo. Apenas sabem que juntam o sapateado às novas tendências da pop e vão do rock à dança “numa união mais do que perfeita”. Neste momento estão a gravar o seu álbum de estreia e é com esse trabalho que vão surpreender no primeiro fim de semana de setembro.

Com “Magnus”, EP de estreia, na mala, os Old Yellow Jack, quarteto que se foi formando a partir dos pilares Filipe Collaço e Guilherme Almeida, passam por Baltar para mostrarem o seu “rock energético e viajante, assente em guitarras tão agressivas quanto angelicais”. A formação de Lisboa, que ficou completa com Miguel Costa e Henrique Fonseca, é caracterizada pela sua energia em palco, que lhes valeu referências além-fronteiras.

Os passes para a edição 2015 do Indie Music Fest (com campismo incluído) estão à venda na plataforma www.bilheteiraonline.pt, pelo preço promocional de €15 (limitado a 150 unidades), a partir de dia 1 de maio.