![Gloria Gaynor e todos os hinos de carreira este sábado em Lisboa](/assets/img/blank.png)
É garantido que neste regresso a Portugal, Gloria Gaynor interprete este êxito de 1978 no concerto de sábado, 8 de outubro, no Campo Pequeno, em Lisboa.
Gloria Gaynor, hoje com 63 anos, tem uma carreira com altos e baixos, mas um capital musical (em quase vinte discos) que lhe permite fazer concertos à boleia de êxitos antigos, como «Never can say goodbye» ou «I am what I am» embora lhes junte as músicas mais recentes.
«Costumo dizer que escolho alguma coisa antiga, alguma coisa nova, alguma coisa emprestada, mas nada que seja triste», disse numa entrevista por telefone à agência Lusa.
Embora lhe perguntem sempre se está cansada de ser conhecida pelos êxitos antigos, Gloria Gaynor acredita que os continua a cantar, porque percebe que para o público é um prazer escutá-los. E não se importa que as canções sigam um caminho diferente daquele que traçou.
«I am what I am» é apontado, por exemplo, como um hino entre a comunidade homossexual, o que não incomoda a artista.
«Desde que as minhas canções sejam usadas para propósitos encorajadores, eu não me importo. Todos devem ter direitos e que sejam tratados como ser humanos, não me importo nada», disse.
Nos Estados Unidos, a carreira musical de Gloria Gaynor tem sido acompanhada nos últimos anos por um trabalho de beneficência e de causas.
Escreveu uma biografia precisamente com o título «I will survive» e tem utilizado os bons e maus momentos da carreira e da vida pessoal para deixar, em programas de televisão e na Internet, mensagens de estímulo e encorajamento.
A própria música deve ter esse propósito, defendeu. «A música devia ter uma mensagem. Se és músico e cantas letras, devem ser encorajadoras, inspiradoras e poderosas», lamentando que não exista atualmente muitos artistas que o façam.
@Lusa
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