De acordo com o comunicado divulgado pela organização do evento, esta celebração assinala-se com música, uma exposição, conferências, documentários, um audioblogue e um mural de arte urbana.

O primeiro concerto, que decorre no dia 27, será de Nástio Mosquito, músico e artista plástico angolano que convida Moço Árabe, o novo projeto de Guillerme de Llera. Na noite seguinte, o palco é do grupo moçambicano Ghorwane, que conta já com um percurso de 32 anos.

O festival encerra, no dia 29 de maio, com a reunião inédita do grupo histórico cabo-verdiano Os Tubarões, cuja canção Labanta Braço, Grita Bo Liberdade dá o mote à oitava edição do Rotas & Rituais.

De acordo com a nota, já fora da sala principal e do formato de concerto, o foyer do São Jorge dará lugar a um Baile das Independências, conduzido pelos guineenses Djumbai Djazz, no dia 23 de maio.

Ao longo de todo o festival, estarão expostas fotografias de autoria do fotojornalista do Público Manuel Roberto, numa exposição intitulada “Filhas do Vento”.

Realizam-se ainda quatro conferências, coordenadas pelo rapper General D e as jornalistas Catarina Gomes e Marta Lança, que abordarão o passado deixado pelo colonialismo e o futuro que se constrói a partir dele, segundo o comunicado.

Ao longo de todo o festival, 14 documentários, de realizadores de todo o mundo, alguns premiados, mostram diferentes perspetivas da guerra, do colonialismo, da descolonização e da libertação.

O festival será acompanhado pela equipa do audioblogue Rádio AfroLis, espaço de expressão cultural feito por afrodescendentes a viver em Lisboa que fará reportagens no São Jorge.

De acordo com a nota, reconhecendo a arte urbana enquanto palco privilegiado de intervenção social, a galeria de arte urbana da Câmara Municipal de Lisboa lançou o desafio para a apresentação de propostas de construção de um mural que revisite as independências à luz da atualidade.

As propostas selecionadas serão realizadas no decorrer do festival no mural da rua Cais de Alcântara.

A entrada nos eventos é livre, sujeita à lotação das salas, exceto nos concertos, que terão o preço de oito euros.

O evento é organizado pela EGEAC, que é a empresa municipal da cidade de Lisboa responsável pela Gestão de Equipamentos e Animação Cultural.

@Lusa