
SAPO: Os Limp Bizkit vão estar no Rock in Rio-Lisboa pela primeira vez. Que expetativas têm para este concerto?
Fred Durst: Esperamos proporcionar o concerto mais inesquecível e entusiasmante de sempre. Vamos empregar toda a nossa paixão e energia e esperemos que o público retribua.
SAPO: O que estão a preparar para o concerto?
Fred Durst: Não vou entrar em detalhes. Apenas posso dizer que vai ser uma surpresa. Para nós cada concerto é único e especial e só vão saber mais quando estivermos em palco.
SAPO: O alinhamento do concerto no Rock in Rio-Lisboa vai estar mais focado nas canções do último álbum editado, o “Gold Cobra”, ou podemos ouvir alguns dos vossos êxitos?
Fred Durst: Vamos dar um concerto que soe a algo familiar e através do qual podemos todos celebrar, mas não contem com um espetáculo rígido ou estanque. Não é isso que procuramos.
SAPO: Que memórias guardam do público português?
Fred Durst: Mal podemos esperar. Estamos bastante entusiasmados. Temos um carinho especial por essa parte do mundo. Passámos aí grandes momentos, gravámos vídeos e o público é extremamente caloroso. Para vocês, cada espetáculo é uma celebração e estamos ansiosos por isso.
SAPO: Recentemente, os Limp Bizkit assinaram com a Cash Money. Porque decidiram assinar com esta editora?
Fred Durst: Eles deixam-nos ser os artistas que queremos e fazer aquilo que achamos que é certo para os Limp Bizkit. Não temos de preocupar-nos em ter uma empresa atrás de nós a impor limites ou barreiras na nossa expressão musical. Eles querem valorizar o artista. Com a Cash Money continuamos a ser a mesma banda de ‘rock’ e isso é crucial para mim. Foi o casamento perfeito.
SAPO: A associação com uma editora diferente vai ter reflexos na vossa música?
Fred Durst: O tipo de editora com que estamos não vai mudar a música que vamos fazer. Decidimos aquilo de que gostamos e aquilo a que reagimos no estúdio, independentemente da editora onde estamos. Não temos ninguém a dizer-nos ‘estamos à procura disto e daquilo’. Agora estamos noutro nível e já não temos quem nos obrigue a fazer isso. Estamos livres para explorar e ser quem somos e sentimos que temos algo a dar ao mundo e que vamos dá-lo da forma que queremos.
SAPO: Os Limp Bizkit gravaram um ‘single’ com o ‘rapper’ Li Wayne intitulado “Ready To Go”. Como foi trabalhar com Lil Wayne e de que forma surgiu esta oportunidade?
Fred Durst: Ele gostou da ideia, falámos com a Cash Money e tudo partiu daí. Posso dizer que o Lil Wayne é um artista com muito talento. Foi algo que acabou por acontecer.
SAPO: Prevê apresentar a canção no Rock in Rio-Lisboa?
Fred Durst: Não.
SAPO: E fará parte do alinhamento do vosso próximo álbum, “Stampede of The Disco Elephants”?
Fred Durst: Vamos ver. Gostamos da canção, mas ainda estamos a preparar outras. Vamos ver o que acontece.
SAPO: O que pode o público esperar do álbum sucessor de “Gold Cobra” (2011)?
Fred Durst: Ainda não está totalmente produzido. Estamos a recolher material e estamos a trabalhar. Temos muita coisa, mas ainda não nos comprometemos com nada em particular.
SAPO: Smashing Pumpkins, Linkin Park e The Offspring vão também atuar no Rock in Rio-Lisboa e no mesmo dia que os Limp Bizkit. Qual destas bandas gostariam de assistir ao vivo?
Fred Durst: Não sei bem, mas talvez os Offspring.
@Daniel Pinto Lopes
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