O grupo anunciou inúmeros concertos nos Estados Unidos, a decorrerem entre abril e junho do próximo ano, mas, em entrevista à “Rolling Stone”, revelou que também irá passar pela Europa, onde atuará, numa primeira fase, em festivais e, posteriormente, em concertos em nome próprio.

“Se tudo correr bem, vamos estar na Europa a fazer festivais este verão. Depois vamos fazer uma digressão pela Europa, o que é diferente de fazer apenas festivais. Depois, talvez façamos 15 espetáculos ou assim na Austrália”, contou Stevie Nicks.

“É a altura perfeita para voltar à estrada. 2013 vai ser o ano dos Fleetwood Mac”, disse ainda, adiantando que haverá espaço para novas canções da banda nos concertos do próximo ano: “Na verdade, nós temos duas canções novas dos Fleetwood Mac que fiz com o Lindsey há duas semanas, que talvez toquemos. Passei um ótimo momento a trabalhar com ele durante quatro dias na sua casa. Tive oportunidade de conviver com a sua família e as suas crianças, as suas crianças já crescidas, e conectar-me verdadeiramente com ele de novo. Estamos bastante orgulhosos do que fizemos, e estamos a olhar para isso através dos olhos da sabedoria agora, em vez de olharmos através dos olhos da inveja, do ressentimento e da raiva”.

Também o guitarrista desvendou alguns dados acerca do que os fãs podem esperar dos espetáculos. “Temos sempre que tocar a Dreams, Rhiannon, Don’t Stop, Tusk, Big Love, Landslide e todas as nossas canções mais populares. Depois de teres passado por todas as obrigatórias, já se cumpriu 75% da tua potencial setlist. Acho que nos restantes 25% há áreas do nosso catálogo que são mais sub-exploradas. Talvez toquemos mais canções de “Tusk”. Também gostaria de ver uma boa parte do espetáculo apenas comigo e com a Stevie. Mas isto sou apenas eu a divagar. Por agora, não tenho uma visão particular de como a nossa digressão será.

Sara Novais