Promovido pela Fundação Eugénio de Almeida (FEA), o evento decorre nos espaços exteriores de dois dos edifícios da instituição, em pleno centro histórico da cidade alentejana: Páteo de São Miguel e Fórum Eugénio de Almeida.

O espetáculo que abre hoje o festival, segundo a organização, vai ter como “ingredientes” a “voz cativante” de Salvador Sobral e o “piano magistral” de Júlio Resende, que são “nomes sonantes do piano e do novo fado em Portugal”. O concerto, às 21h30, tem cariz intimista e consiste numa “viagem pelas principais influências destes dois músicos, que têm no jazz o seu ponto de partida”, refere a FEA.

As propostas para o segundo dia, sexta-feira, são o espetáculo de dança “hu(r)mano”, do coreógrafo Marco da Silva Ferreira, e a atuação dos Tape Junk, “banda rock com um vocabulário apreendido a partir de referências como Pavement, Giant Sand, Stooges, Rolling Stones ou Velvet Underground”.

A programação do último dia do LÁ FORA, sábado, arranca com a performance “Contigo”, do acrobata João Paulo Santos e do coreógrafo Rui Horta. Trata-se de um espetáculo performance, segundo a organização, que “junta as influências de ambos e lida com as diferentes perceções que têm sobre os seus corpos e objetos”. “Num palco vazio, com alguns objetos, uma vara chinesa e um corpo, João Santos expressa a sua raiva e o domínio das técnicas entre o céu e a terra, mas também a exaustão e a sua solidão”, resumiu a FEA, realçando que a performance, no fórum, tem entrada livre.

Um concerto intimista de Pedro Cardoso (Peixe, na foto), antigo guitarrista dos Ornatos Violeta, é outra das propostas do último dia do festival.

O certame encerra, na noite de sábado, com concertos dos Time for T, que integra elementos de diversas nacionalidades, e do grupo luso-brasileiro Banda do Mar.

O LÁ FORA – Festival de Artes Performativas conta com produção d’O Espaço do Tempo, de Montemor-o-Novo, e direção artística do coreógrafo Rui Horta.

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