A quarta edição do Festival do Maio decorre esta sexta-feira e sábado, 26 e 27 de maio, no Parque Urbano do Seixal.

Ao longo de duas noites, o evento vai receber espetáculos "que têm como objetivo promover propostas artísticas que tenham como elemento central do seu discurso a intervenção: desde a política à crítica social, passando pelo ativismo ambiental e pelas lutas contra a discriminação de raça e género".

"É a quarta edição do festival e o mote está relacionada com a identidade que criámos para o festival. O objetivo do festival é dar palco e voz a música de causas e lutas - música que habitualmente designamos por música de intervenção", explica Luís Varatojo, diretor artístico do Festival do Maio, ao SAPO.

Esta sexta-feira, dia 26 de maio, atuam Peaches, Moullinex e Prétu. "O festival foi criado para dar voz às causas e, este ano, obviamente, continua nesse mote e com destaque para Peaches, uma artista canadiana com base em Berlim e que editou parte da sua obra nos primeiros anos de 2000. A artista ainda em digressão desde o ano passado e a celebrar um dos seus discos e, por isso, vem cá com um espetáculo contra a misoginia, feminista e pela igualdade de género", destaca o diretor artístico do festival.

Já no sábado, dia 27, Gabriel, o Pensador e Sam The Kid com Orelha Negra e Orquestra são os destaques do evento. "O concerto de Sam The Kid com Orelha Negra foi montado para ser um espetáculo especial, não acontece em muitos festivais", lembra Luís Varatojo, sublinhando ainda que o concerto de Gabriel, o Pensador também promete surpreender "devido ao improviso do músico".

"Há uma forte componente do hip hop, tal como tem acontecido em todas as edições do festival", frisa.

Tal como nas edições anteriores, a entrada no festival é grátis, mas sujeita à lotação do recinto. "É só chegar a tempo para garantir que entra no recinto, embora o festival seja no Parque Urbano do Seixal - é um recinto grande, é um grande relvado e com ótimas condições. Nunca tivemos, até agora, falta de espaço, mas já tem estado bem cheio", sublinha o diretor artístico do Festival do Maio ao SAPO Mag.