O primeiro – um dos músicos mais importantes do highlife e do afrobeat dos últimos 50 anos - sobe ao palco do Castelo de Sines a 24 de Julho, acompanhado pela orquestra Afrobeat Academy.

Blitz the Ambassador actua no Castelo de Sines no dia 27 de Julho, trazendo na bagagem o seu terceiro álbum, “Stereotype” e alguns temas do novíssimo “Native Son”, actualmente em fase de preparação.

Também já confirmado no cartaz do evento está o projecto Congotronics vs. Rockers, que reúne, no mesmo palco, músicos ocidentais da cena alternativa e músicos congoleses da série “Congotronics”.

A edição de 2011 do FMM Sines – Festival Músicas do Mundo realiza-se na cidade de Sines em dois fins-de-semana de Julho: 22 a 24 (sexta a domingo) e 27 a 30 (quarta a sábado).
Mais informações sobre o festival poderão ser encontradas aqui.

Sobre Ebo Taylor

Nascido em 1935, numa família de pescadores, Ebo Taylor interessou-se muito cedo pela guitarra. Em 1962, ganhou uma bolsa para estudar em Londres, onde conheceu o lendário Fela Kuti, pioneiro do afrobeat, com quem manteve uma relação de amizade e mútua influência.

De volta ao Gana, em 1965, afirmou-se como um compositor, arranjador, solista e director musical de referência no seu país, responsável por algum do melhor highlife, afrobeat, jazz e funk produzido em África ao longo das últimas décadas.

Com a Afrobeat Academy, uma das melhores orquestras de afrobeat do mundo, composta por músicos baseados em Berlim, gravou em 2010 o disco que dominará o concerto de Sines, “Love and Death”.

Sobre Blitz the Ambassador

Nascido em 1982, em Acra, capital do Gana, Blitz cresceu a ouvir highlife, afrobeat, jazz e soul de Motown. Ainda criança, o seu irmão deu-lhe a conhecer um disco que mudaria a sua vida, “It Takes A Nation of Millions to Hold Us Back”, clássico dos Public Enemy, que foi a semente da sua paixão pelo rap.

Com a ida para a universidade nos EUA, essa paixão intensifica-se e, depois de se licenciar, tenta singrar na cena hip hop de Nova Iorque.

Para criar o som cheio que pretende, com os sopros esmagadores típicos das grandes orquestras africanas, funda a sua própria banda, The Embassy Ensemble, mas o “mainstream” do género tem dificuldade em assimilar a sua fusão entre hip hop, afrobeat, highlife e jazz.

Face o desinteresse das “majors” pelo seu hip hop fortemente instrumental, funda uma companhia discográfica independente, Embassy MVMT, que aposta na divulgação de projectos de hip hop alternativo.

Sara Novais