O trio irá atuar no palco do Cais da Fonte Nova, junto ao lago do mesmo nome, palco por onde vão passar também os D.A.M.A com Buba Espinho, assim como a Banda Sinfónica Portuguesa, o saxofonista Henk Van Twillert e a formação Vento do Norte, numa atuação inspirada no pintor Pieter Mondrian.
O festival arranca hoje e prolonga-se até domingo, com um programa diversificado e gratuito, que abrange as áreas da música, dança, teatro, circo contemporâneo e performances de rua, repartido por 52 espetáculos e 111 ações culturais, nos quais se incluem 12 estreias em Portugal, com artistas de nove nacionalidades.
Entre os eventos que decorrem na edição de 2023, destaque para o “Chefs on Fire”, que se realiza pela primeira vez fora da Área Metropolitana de Lisboa.
Trata-se de um evento gastronómico em que João Cura (Almeja), César Vitorino (Foco), Cristiano Barata (O Mercantel), Luís Gaspar (Sala de Corte), Pedro Braga (Mito) e Rafaela Louzada (Gruta) são 'chefs' convidados para cozinhar em lume lento e dar a conhecer, ao almoço e ao jantar, a cozinha regional.
Noutros campos artísticos, no sábado será a estreia em Portugal do espetáculo sobre a água “Sylphes”, da companhia espanhola e argentina Aerial Strada.
A performance irá decorrer ao longo do Canal Central e no Cais da Fonte Nova, com momentos de acrobacia, suspensão, luz, cor, música e “seres misteriosos que dançam com a lua”.
No fim de semana outra estreia: “Obake”, um projeto criado no âmbito de uma parceria entre Aveiro, Malmo (Suécia) e Rouen (França), com o apoio do EFFEA – European Festivals Fund for Emerging Artists, que junta várias técnicas artísticas e acrobáticas.
“Black Victorians”, da encenadora e coreógrafa britânica Jeanefer Jean-Charles, também estará em destaque no Festival dos Canais 2023, no Largo de São Gonçalinho, dias 14, 15 e 16, evocando a presença das comunidades negras na era vitoriana.
Numa junção de fogo e percussão, outra das estreias em Portugal é “Symfeuny”, da companhia basca Deabru Beltzak, que leva à Praça Marquês de Pombal, nas noites de sexta e sábado, “um turbilhão de cores, aromas, ritmos, luz e fogo”.
“O Festival dos Canais é um pilar da estratégia para a Cultura da câmara e uma aposta que já conquistou reconhecimento a nível nacional e internacional, projetando Aveiro como uma das cidades europeias com mais oferta cultural acessível”, diz o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves, que organiza o Festival.
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