Em 1986,
«Top Gun - Ases Indomáveis» tornou-se o maior sucesso de bilheteira do ano, catapultou
Tom Cruise para o super-estrelato, fez disparar as candidaturas para a Força Aérea norte-americana e colocou na senda dos «blockbusters» um realizador britânico muito rodado na publicidade e que só tinha dirigido um filme de recorte artístico,
«Fome de Viver».

No início deste mês, circulou a notícia de que a Paramount ofereceu a
Tony Scott e a Jerry Bruckheimer (produtor da fita original, em parceria com o falecido Don Simpson) a possibilidade de fazerem uma sequela, a partir de um argumento de
Christopher McQuarrie (
«Os Suspeitos do Costume») que, segundo constou, reservaria um pequeno papel à personagem de Maverick, naturalmente interpretada por Cruise.

Agora, durante a promoção do seu mais recente filme,
«Imparável», Scott confirmou à imprensa que irá efectivamente realizar o novo
«Top Gun», só que desta vez a realidade a retratar é completamente diferente. O filme, aparentemente, focar-se-á no fim da era dos pilotos de combate e na nova geração de fanáticos por computadores que pilotam à distância os novos aviões de guerra que não levam tripulação lá dentro.

«Esse mundo fascina-me, porque é muito diferente do que era originalmente», afirmou Scott, que não comentou a possibilidade de Tom Cruise voltar ao papel de Maverick. «Eu não quero fazer um remake. Eu não quero fazer uma reinvenção. Eu quero fazer um filme novo».